O vice-presidente da Câmara de Tangará, Celso Ferreira, diz que ele e outros dois vereadores sequer foram citados pelo cerimonial do evento e proibidos de compor a mesa para receber Silval
Após ser deixado de "escanteio" pelo governador, vereador fica indignado
O vice-presidente da Câmara de Tangará da Serra, vereador Celso Ferreira, deixou o Centro Cultural de Tangará da Serra, onde está sediado a primeira edição do projeto "Governo Itinerante" nesta sexta (18) indignado com o que classificou como descaso por parte de Silval Barbosa (PMDB).
De acordo com o parlamentar, ele e os vereadores Genilson Kezomae (PR) e Melquezedeque Soares (PMDB), que chegaram ao local por volta das 7h30 para esperar a comitiva, não foram sequer citados pelo cerimonial do evento.
A mesa de autoridades foi composta pelo governador, seu secretariado, deputados estaduais e federais e, representando o município de Tangará, o prefeito Júlio César Ladeia (PR), além de militares, como o comandante da Polícia Militar, coronel Antônio Ribeiro. “Depois do Poder Executivo, o Legislativo é um dos mais importantes do município”, ressaltou.
Contudo, o vereador José Pereira Filho, o Zé Pequeno (PT), participou da série de discursos falando em nome do Legislativo. “Vejo isso como uma certa resistência do governo com a política local”, explicou Celso. Ele explica que, depois de ter deixado o local, a equipe da organização chegou a lhe telefonar para subir ao palco para falar em nome da Câmara. “O fato de eu ser de um partido da oposição deve ter assustado, mas não tinham o que temer”.
Celso ainda destaca que a perspectiva era de aproximar a relação com o governo, já que Silval sinalizava mais abertura política que seu antecessor, Blairo Maggi (PR). “Fomos à rádio ontem convidar a população para participar desse evento, fizemos a nossa parte, mas não sentimos o mesmo em relação a ele”, desabafa.
(Sissy Cambuim/Enviada especial a Tangará da Serra)
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