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MT Eleições 2014
Sexta - 18 de Junho de 2010 às 08:19
Por: Sonia Fiori

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A estratégia montada pelo “Movimento Mato Grosso Muito Mais”, de formação de alianças para as disputas proporcionais, gera insatisfação de pré-candidatos à Assembleia Legislativa do PDT. Com receio de que a composição com o PPS possa reduzir as chances de eleição de postulantes do PDT, pré-candidatos como o vereador Toninho de Souza ameaçam retirar os nomes das chapas caso não seja assegurada a formação de um “chapão” entre todos os partidos do bloco, ou seja, entre o PDT, PPS, PSB e PV.

“Eu não tenho desespero de disputar a eleição. Coloquei minha candidatura a pedido do partido, para o fortalecimento da legenda. Mas do jeito que está, não quero fazer parte de uma ação que poderá levar o partido ao suicídio. Não vou fazer parte do Bateau Mouche”, disse, fazendo menção ao naufrágio que vitimou 55 pessoas, na baía de Guanabara (RJ) em 1988.

O vereador e pelo menos mais quatro pré-candidatos ao Poder Legislativo de municípios como Barra do Garças e Sinop entendem que a aliança com o PPS minimiza as possibilidades de eleição de representantes da legenda. Toninho avalia que nesse quadro, a chapa poderá não eleger candidatos do PDT, apenas do PPS. “Essa composição só vai favorecer os candidatos do PPS, por isso acreditamos que a melhor forma e mais justa de disputar é através do chapão”, enfatizou.

Na atual formatação das chapas proporcionais, o bloco desenha a aliança, em outra chapa, entre o PSB e o PV. Recentemente pré-candidatos do PDT ensaiaram uma possível aproximação com o governador Silval Barbosa (PMDB) – adversário do líder do Movimento Mato Grosso Muito Mais, empresário Mauro Mendes (PSB). Agora, alguns postulantes cobram do presidente regional do PDT, deputado estadual Otaviano Pivetta, uma posição em relação à formação da aliança para a disputa ao cargo de deputado estadual.






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