Botox pode deixar a digestão mais lenta para que a pessoa não sinta fome
Estudo analisa se botox ajuda a emagrecer
A substância que dá origem ao Botox, tratamento antirrugas que mais cresce no mercado segundo a Sociedade Americana de Cirurgia Plástica Estética (Asaps), pode ajudar a emagrecer. A toxina botulínica é estudada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para diminuir a intensidade dos movimentos feitos pelo estômago e tornar a digestão mais lenta.
Ao ser aplicada no antro (parte do estômago responsável por expulsar o alimento para o intestino), a substância faria com que a fome levasse mais tempo para. “O procedimento não mexe na anatomia do corpo como a redução do estômago. E pode ser feito sem cirurgia”, diz o gastrocirurgião da UFMG, Aloísio Cardoso Junior, responsável pelo estudo. “Em tese, o paciente pode ir para casa uma hora depois da aplicação”.
O estudo-piloto comprovou a segurança da aplicação em humanos. Na próxima fase será possível determinar sua eficácia. Se o Botox agir no estômago com prazo parecido ao das aplicações estéticas (em torno de seis meses), seu uso não ficará restrito aos casos de obesidade mórbida, como acontece hoje para as operações de redução estomacal.
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