Stábile diz que afastamento são remédios amargos para falhas
“Isso não traz alegria para ninguém, mas são remédios amargos que precisam ser aplicados neste momento”, declarou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso (OAB-MT), Cláudio Stábile, sobre a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que afastou cautelarmente quatro magistrados investigados pela Polícia Federal durante Operação Asafe.
O advogado ressaltou ainda que a decisão seja uma prova de que as instituições estão em pleno funcionamento e por isso não prejudica a imagem do judiciário. “As instituições estão funcionando e trabalhando para corrigir as falhas que existem no judiciário, pois entendem que esses magistrados não podem continuar julgando”.
Os magistrados afastados são os desembargadores Evandro Stábile, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), e José Luis de Carvalho e os juízes Eduardo Jacob, que também compõe o pleno da Corte Eleitoral, e Cirio Miotto, juiz substituto do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. A decisão afasta Stábile da presidência do TRE-MT e do pleno do TJMT.
O afastamento se deve às provas contundentes de envolvimento dos magistrados em esquemas de corretagem de sentenças e que foram citados em interceptações telefônicas e em depoimentos prestados à Polícia Federal, que investiga o caso desde 2006.
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