Abicalil afirma que debate sobre chapas deve continuar

O presidente estadual do PT, deputado federal Carlos Abicalil, afirmou ontem que a consolidação do “chapão” na eleição proporcional com PR e PMDB ainda depende de definições. Ele já adiantou que o partido terá de 4 a 6 candidatos a deputado federal e de 8 a 10 a estadual.

A tendência é de que os petistas mato-grossenses caminhem para fechar um chapão para Assemebleia Legislativa com PMDB e PR. Já para deputado federal, além dos três, ainda é estudada a possibilidade do PP estar junto.

Para a disputa à Assembleia, os progressistas já definiram que terão chapa pura, liderados pelo deputado estadual José Riva, que teve mais de 80 mil votos na eleição passada. Com esse número ele consegue se eleger e ainda ajudar a “puxar” outros correligionários.

Na próxima segunda-feira, uma comissão especial, designada pelas três legendas, se reúne para a terceira rodada de discussão sobre a aliança proporcional. Eles estão avaliando, fazendo cálculos e elaborando um mapa sobre os resultados que poderão ser alcançados com a aliança.

Na última eleição o PT só conseguiu eleger um deputado estadual, Ságuas Moraes, que ficou por três anos como secretário de Educação. Quem ocupou a maior parte do mandato foi Alexandre César.

Com a definição de que o deputado federal Carlos Abicalil vai disputar a eleição para senador, Ságuas vai tentar agora a disputa a deputado federal.

Abicalil acredita que se formado o chapão, ele deve ter um número de candidatos mais enxuto. Ele observou que os partidos devem obedecer à nova lei eleitoral, que prevê a candidatura de pelo menos 30% do número total. Numa chapa com 40 candidatos, por exemplo, 13 teriam que ser mulheres.

“Essa nova regra certamente obrigará as chapas - sejam elas puras ou os chamados chapões - a serem mais enxutas, para se enquadrar na lei”, disse o deputado.