PSDB e DEM devem definir “chapão”

Líder de chapa majoritária, o ex-prefeito da Capital, Wilson Santos (PSDB), e o senador Jayme Campos coordenam hoje à noite reunião ampliada com pré-candidatos que farão parte das chapas proporcionais dos partidos aliados. No encontro poderá ser selado entendimento para a formação de um “chapão” entre o PSDB e o Democratas para a disputa proporcional.

O candidato tucano ao Senado, Antero Paes de Barros (PSDB), o presidente regional do DEM, Oscar Ribeiro, além de outros líderes políticos do bloco, como o prefeito Chico Galindo (PTB), também devem fazer parte do evento político. Tucanos e democratas deverão marchar juntos para a disputa pela Câmara Federal, mas ainda não existe acordo em relação à corrida ao cargo de deputado estadual.

Wilson coordenou ontem reunião para “lapidar” o programa de governo que vem sendo construído entre as siglas aliados, ou seja, com participação do DEM e do PTB. Entre os eixos do projeto de gestão do Estado está o da regularização fundiária. As áreas da saúde, educação, segurança pública e infraestrutura também são destaques do projeto que promete mudança substancial na administração pública de Mato Grosso.

De acordo com Wilson, os trabalhos em torno do programa estão avançados. Ele espera encerrar o programa nos próximos dias com elementos que possam assegurar o pleno desenvolvimento do Estado. Uma comissão, formada por três representantes de cada um dos partidos aliados, é responsável pela formatação do plano de gerência. A criação de secretarias regionais também faz parte das propostas do candidato.

Confiante no resultado da pesquisa Ibope, divulgada anteontem pela TV Centro América, o candidato antecipa um cenário que poderá ser marcado pelos debates durante o período da campanha oficial, no rádio e na televisão. Wilson acredita que por meio das discussões entre os candidatos será possível medir de maneira mais real a aceitação do eleitor em relação às propostas para a administração do Estado.

Ele também demonstrou otimismo com o resultado dos estudos. “Fico feliz com a posição que alcançamos, mas acho que temos um longo caminho a ser seguido. Esse quadro de fato só será melhor visualizado durante a campanha, quando em programas de rádio e de televisão será possível debater as propostas de cada um para o Estado”, enfatizou.