Brasília sedia até sábado (19) dois congressos organizados pelo Ministério da Saúde. O objetivo é debater os caminhos para o acesso universal à prevenção das DST e Aids no Brasil
MDS e Saúde discutem prevenção de doenças sexualmente transmissíveis
Eventos promovidos pelo Ministério da Saúde têm a participação da diretora da Secretaria Nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate, Simone Albuquerque. Nesta quinta-feira (17), das 10h às 11h30, ela vai falar sobre a experiência de articulação entre a gestão e os serviços de assistência social e saúde para redução das vulnerabilidades das mulheres à infecção pelo HIV, especialmente a campanha de prevenção dirigida às beneficiárias do Programa Bolsa Família, do MDS, nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas).
Com o objetivo de promover um debate sobre os caminhos a serem traçados para que se efetive o acesso universal e equânime à prevenção das DST e Aids no Brasil, as discussões integram a mesa-redonda “SUS e SUAS: como articular saúde e assistência social?” e são parte do VIII Congresso Brasileiro de Prevenção das DST e Aids e do I Congresso Brasileiro de Prevenção das Hepatites Virais, que ocorrerão no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF), até sábado (19).
Além de Simone Albuquerque, participam da mesa-redonda Jorge Arthur Floriani, da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo; Márcia Gatto, da Rede Rio Criança, e Mário Ângelo Silva, da Universidade de Brasília (UnB).
Unidades públicas – Hoje, o Brasil possui cerca de 5,8 mil Cras em funcionamento, distribuídos em mais de 4,3 mil municípios. São unidades públicas localizadas em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social. A maioria desses equipamentos funciona com recursos do MDS. Há também cerca de 1,2 mil Creas. Como unidades estatais, os Creas possibilitam a convivência e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários por meio de serviços especializados. Dentro do Bolsa Família, que hoje atende 12,6 milhões de famílias, mais de 90% dos que recebem o benefício são mulheres.
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