Venha conhecer as cinco louras do Brasil Rural Contemporâneo
Cinco cervejarias artesanais prometem fazer adictos (mas com moderação) na VII Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária - Brasil Rural Contemporâneo: Schmitt, Barley, Abadessa, Coruja e Ralf Beer se alinham em cinco quiosques estrategicamente posicionados com vista para as águas azuis do Lago Paranoá.
Lá, os apreciadores da bebida vão encontrar o que há de melhor produzido pelos mestres cervejeiros do Rio Grande do Sul: cervejas tipo ale, mais fortes e aromáticas; lager, que seguem receitas tradicionais alemãs; e a tradicional pilsen, leve e suave, "que dá para beber a noite inteira", segundo informam os comerciantes. Ou seja, tem para todos os gostos. Tem até chope de kiwi, doce e verde, fabricado pela Ralf Beer.
Gustavo Krämer, estudante de engenharia de alimentos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, está à frente do estande da Cerveja Schmitt, mas regularmente trabalha para a Ralf Beer. "É que o pessoal da Schmitt não pôde vir e então eu estou ajudando", conta, mostrando a solidariedade entre os cervejeiros.
As diferenças das cervejas artesanais para as convencionais, segundo Gustavo, são várias. Mas as mais importantes são duas: as artesanais não levam produtos químicos e têm maturação natural. As cervejas produzidas pelos grandes fabricantes têm convervantes e outros produtos químicos, usados para estabilizar a bebida e para encurtar o processo de fabricação - e permitir a pronta comercialização.
Gustavo, ele mesmo aprendiz de cervejeiro, diz que não existe cerveja melhor ou pior. "O que existe são bebidas diferentes. Nenhum fabricante consegue fazer uma cerveja idêntica à de outro", diz. "Existem milhares de receitas e qualquer variação na proporção dos ingredientes, no tempo e na temperatura usados no processo mudam as características da bebida", ensina.
Talvez isto explique o fato de que cada uma das cervejas oferecidas aos visitantes da Feira tenha características próprias e ensejem uma espécie de competição entre os apreciadores para saber qual é a melhor. As da Schmitt são todas tipo ale, de alta fermentação e não pasteurizadas. A Barley trouxe dois tipos de chope: natural e filtrado. E dois tipos de cerveja: a barley tipo pilsen e a barley âmbar, tipo munique.
A Abadessa também trouxe uma cerveja tipo munique, ou lager, a Helles. E tem, ainda, a Export, produzida com três tipos diferentes de malte, e a Slava, tipo pilsen. A Ralf Beer oferece, além do chope de kiwi, o chope pilsen tradicional. E a Coruja produz duas cervejas: a coruja viva e a coruja extra viva.
Em todos os quiosques, o chope tem o mesmo preço: R$ 3 o de 300 ml e R$ 5 o de 500 ml. Mas os preços das garrafas, assim como as receitas, variam bastante. Vale a pena conferir. Mas lembre-se: aprecie com moderação e, se beber, não dirija.
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