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Teste em ratos confirma que proteína que responde ao estresse é defasada em fêmeas
Depressão e ansiedade em mulheres têm origem biológica
Getty Images
Nas fêmeas falta uma proteína capaz de amenizar o efeito do hormônio que desencadeia a resposta ao estresse
O motivo pelo qual há mais casos de ansiedade e de depressão entre mulheres pode ser biológico, segundo um estudo divulgado por um grupo de neurocientistas do Hospital da Criança na Filadélfia, nos Estados Unidos.
Ao estudar a recepção de situações de estresse em cérebros de ratos, os pesquisadores descobriram que nas fêmeas falta uma proteína capaz de amenizar o efeito do hormônio que desencadeia a resposta ao estresse.
A maior incidência de depressão, de estresse pós-traumático e de problemas de ansiedade entre as mulheres já é reconhecido pela comunidade médica, mas a explicação por mecanismos biológicos nunca havia sido discutida.
A pesquisa liderada por Debra Bangasser achou a resposta no hormônio liberador da corticotropina (CRF, na sigla em inglês), liberado em mamíferos pela hipófise.
Após a exposição ao estresse, os ratos do sexo masculino tiveram uma resposta adaptativa, denominado de internalização, em suas células cerebrais. Suas células reduziram o número de receptores de CRF, e tornou-se menos sensível ao hormônio. Em ratos fêmeas, esta adaptação não ocorre porque uma proteína importante para essa internalização não se liga ao receptor de CRF.
Ao estudar a recepção de situações de estresse em cérebros de ratos, os pesquisadores descobriram que nas fêmeas falta uma proteína capaz de amenizar o efeito do hormônio que desencadeia a resposta ao estresse.
A maior incidência de depressão, de estresse pós-traumático e de problemas de ansiedade entre as mulheres já é reconhecido pela comunidade médica, mas a explicação por mecanismos biológicos nunca havia sido discutida.
A pesquisa liderada por Debra Bangasser achou a resposta no hormônio liberador da corticotropina (CRF, na sigla em inglês), liberado em mamíferos pela hipófise.
Após a exposição ao estresse, os ratos do sexo masculino tiveram uma resposta adaptativa, denominado de internalização, em suas células cerebrais. Suas células reduziram o número de receptores de CRF, e tornou-se menos sensível ao hormônio. Em ratos fêmeas, esta adaptação não ocorre porque uma proteína importante para essa internalização não se liga ao receptor de CRF.
Fonte:
Do R7
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/127308/visualizar/
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