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Cidades/Geral
Quarta - 16 de Junho de 2010 às 08:34
Por: Caroline Lanhi

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Organizado há 15 anos em Mato Grosso, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) chega em 2010 com mais 200 mil hectares de terra desconcentrada e cerca de 20 mil assentados. Dos 41 assentamentos existentes no Estado, 14 possuem escolas. Para o MST, o balanço é muito positivo e significa que todas as ações valeram e valem à pena.

Genadir Vieira dos Santos tem 44 anos e desde 1997 faz parte do movimento. Para ele, o MST está no caminho certo, pois "é melhor lutar por um pedaço de terra do que inflar as favelas e a periferia das grandes cidades".

Membro da coordenação do movimento, Genadir explica que os bloqueios das rodovias são feitos como forma de chamar a atenção para as famílias que não têm condições de comprar uma área e desenvolver a agricultura familiar. Segundo ele, as estradas só são bloqueadas depois de esgotarem todas as outras tentativas de negociação. O militante ainda defende que, ao contrário do que se imagina, muita gente concorda com esses bloqueios.

Sobre a existência de pessoas que brigam pela terra para depois vende-la, o coordenador questiona a fiscalização do instituto, alegando que para ser regularizada a área sempre passa pelo Incra. "Infelizmente as pessoas boas não vem com uma estrela na testa. Mas garanto que as pessoas ruins são a minoria".

Incra - Até o fechamento desta matéria, os responsáveis pelo Instituto não foram encontrados.





Fonte: A Gazeta

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