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Internacional
Sexta - 09 de Agosto de 2013 às 16:58

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O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou nesta sexta-feira (9) uma série de mudanças que, diz, aumentarão a transparência dos programas de espionagem do país de modo a tranquilizar outros governos e a população quanto à perspectiva de abuso.

Em entrevista, o democrata insistiu que não acredita que o abuso exista, atualmente, nem que as denúncias do ex-técnico da CIA Edward Snowden tenham sido capaz de demonstrá-lo, mas que decidiu agir porque "entende" que haja apreensão.

Das mudanças, a mais importante é a reforma da seção 215 do chamado Ato Patriota, uma lei que é simbólica da histérica reação do país ao 11 de Setembro e que ampliou --em muito-- os poderes do governo de coletar dados de indivíduos sob suspeita. O trecho que Obama pretende reformar trata, especificamente, da coleção de registros telefônicos.

Outra medida é um pedido ao Congresso para que aprove a possibilidade de ativistas dos direitos civis participarem dos júris secretos nos quais é decidida a legalidade dos pedidos de espionagem feitos pelos serviços de inteligência.

HOSTILIDADE

Nesta sexta, Obama deixou pesar a mão ao falar sobre o delator Snowden. Disse que não considera o rapaz um patriota e o desafiou a voltar ao país e prestar contas à Justiça.

"O senhor Snowden foi acusado de três crimes. Se ele acha que o que fez foi certo, deve, como todo cidadão americano, comparecer perante a Justiça com um advogado e argumentar."

  Pablo Martinez Monsivais/Associated Press  
Obama gesticula durante coletiva na Casa Brana
Obama gesticula durante coletiva de imprensa na Casa Branca nesta sexta-feira (9)





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