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Terça - 15 de Junho de 2010 às 17:32
Por: Alline Marques

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O desembargador José Tadeu Cury começa a aparecer no centro das investigações sobre venda de sentença no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Em depoimento à Polícia Federal, o advogado Max Weyzer Mendonça Oliveira informou que se “as ações fossem distribuídas para o magistrado teriam como acertar as decisões”.

Max Weyzer informou que a informação sobre a acessibilidade de Tadeu Cury para negociação de sentença partiu da dona de casa Ivone Reis, considerada a lobista do esquema e amiga da advogada Célia Cury, esposa do desembargador.

Além disso, de acordo com o advogado, as sentenças negociadas eram em verdade redigidas pelo assessor do magistrado Jarbas Rodrigues do Nascimento, também preso na Operação Asafe.

Conforme consta do inquérito presidido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), Célia Cury era o centro do esquema e contava com a ajuda de Jarbas e do genro, o empresário Cláudio Manoel Camargo, que em muitas ocasiões aparece em conversas com advogados e até mesmo em encontros com magistrados.

A advogada ainda tinha como suporte no esquema o apoio do outro genro Rodrigo Vieira, além de Alessandro Jacarandá, que também foi sócio de Célia.

Max Weyzer também não soube dar detalhes da relação entre Célia Cury e Ivone Reis, pois segundo ele, os esquemas de ambas não eram revelados ao advogado. Mesmo assim, revela que por muitas vezes a lobista contava com o apoio da advogada para ter acessos a determinados magistrados.






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