O estudo entrevistou 7 mil adultos e 2,8 mil crianças, com idades de 8 a 17 anos, em 14 países. O objetivo era comparar o entendimento dos pais e a realidade de crianças e adolescentes quanto ao comportamento e às experiências on-line.
Ainda segundo o relatório, 41% das crianças já receberam convites para serem amigas de desconhecidos em redes sociais, 33% já baixaram um vírus, 25% já viram imagens violentas ou de nudez e 10% já foram convidadas a conhecer na vida real desconhecidos do mundo virtual.
Essas experiências negativas geram reações emocionais como raiva, aborrecimento, medo, choque, irritação, nojo e vergonha, segundo o Norton Online Family. Um quinto das crianças, por exemplo, se sentem envergonhadas e vivem com "arrependimentos on-line".
TEMPO ON-LINE
As crianças e os adolescentes também estão passando mais tempo on-line, segundo o relatório. Em média, são mais de 1,6 hora por dia, totalizando 11,4 horas por semana. Esse número, representa um aumento de 10%, se comparado aos dados de 2009 do relatório.
Ao mesmo tempo, quase metade das crianças dizem considerar que passam tempo demais on-line.
Entre os países, as crianças brasileiras são as que mais ficam on-line. Em média, são 18,3 horas por semana.
OS PAIS
Mundialmente, 44% dos adultos dizem acreditar que estão no controle das atividades dos seus filhos na internet. Quatro em cada dez pais dizem que sabem o que seus filhos veem on-line.
As crianças não parecem tão propensas a dizer tudo aos seus pais. Segundo o estudo, 84% delas não diriam a um adulto se estivessem sendo chantageadas ou ameaçadas na internet. Por outro lado, 87% buscariam o apoio de um adulto se fossem ameaçadas fisicamente e 71% reportariam algo suspeito ou inapropriado.
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