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Cidades/Geral
Terça - 15 de Junho de 2010 às 13:52

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O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) não compreende a demora, por parte do governo do Estado, em homologar e empossar os candidatos aprovados no concurso público. As provas de nível superior ocorreram no dia 21 de março deste ano, após o cancelamento do processo, no ano passado, em função de fraude.

Segundo o presidente da entidade, Gilmar Soares Ferreira, a categoria está apreensiva, já que devido à legislação eleitoral, os gestores têm até o dia 03 de julho para homologar o certame. “Estamos preocupados com isso, principalmente porque a rede pública de Mato Grosso conta com mais de 50% de profissionais em regime temporário. A não homologação causará prejuízos incalculáveis para o projeto de aprendizagem e de escola, uma vez que continuaremos a ter, entre trabalhadores da educação, pessoas realizando múltiplas jornadas para atingir um salário aceitável”, ressaltou.

Para o sindicalista, a situação da educação no Estado desperta na categoria um sentimento de frustração. “Não é possível que não haja vontade política para o preenchimento destes cargos e o respeito aos profissionais. Tudo isso beira o absurdo”, protestou. Outro ponto cobrado pelo Sintep/MT é em relação aos cargos técnicos e de apoio que, hoje, somam mais de 70% dos profissionais em regime temporário. “As escolas vivem em situação precária com a ausência destes trabalhadores e o concurso visava também amenizar esta situação. Mas começamos a duvidar desta intenção com as atitudes tomadas pelos gestores, principalmente pela demora na publicação”.

O concurso – Cercado de problemas, aquele que se intitulava o “maior concurso público da história de Mato Grosso” se mostrou um verdadeiro fiasco. A prova, realizada no dia 22 de novembro de 2009, foi cancelada, por diversos motivos, inclusive de segurança. O certame foi, posteriormente, dividido em três etapas, realizadas em janeiro, fevereiro e março de 2010.

Além de danos financeiros, tanto aos cofres públicos quanto aos candidatos, principalmente do interior do Estado, o adiamento das provas causou transtornos para a rede de ensino, carente de novos profissionais. “Por isso, nós exigimos a posse imediata dos aprovados, inclusive com a participação da Seduc (Secretaria de Estado de Educação)", concluiu o presidente do Sindicato, Gilmar Soares.






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