Em três dimensões, a nova pele inclui a derme e a epiderme, além de nervos e glândulas
Cientistas pesquisam pele artifical que reconstitui queimaduras completamente
Os pesquisadores estão desenvolvendo um tipo de tecido sintético com nervos, vasos sanguíneos, glândulas de suor e folículos. Desta maneira, a chamada pele artificial em três dimensões inclui a derme e a epiderme, as camadas exterior e média da pele.
Segundo o professor Peter Maitz, essa nova pele artificial, de 1,5 centímetros de espessura, permite a regeneração integral do tecido e de suas funções sensoriais. Atualmente, os enxertos de pele artificial feitos em laboratório só têm um milímetro.
A pele artificial ainda está em fase de desenvolvimento. Os investigadores australianos estimam que poderão realizar os primeiros enxertos dentro de dez anos. Criado com células-tronco recolhidas da pele sadia do próprio paciente, o tecido poderá regular e controlar a temperatura, o suor e o tato, funções que as peles artificiais feitas na atualidade não conseguem.
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