Deputado Homero Pereira ganha respaldo da direção do PR, que o indicou para ser companheiro de chapa do governador Silval, que busca reeleição
PR sugere Homero a vice de Silval
Em verdade, o peemedebista posterga ao máximo a escolha porque aguarda o rumo que tomarão PDT e PSB. São partidos que hoje estão na coligação Mato Grosso Muito Mais, em apoio ao nome do empresário Mauro Mendes (PSB) para o Paiaguás, mas que, devido a conflitos internos, podem migrar para a base governista. Nesse caso, pedetistas e/ou socialistas tendem a reivindicar indicação do nome para vice, caso migrem para o bloco situacionista.
Pela ordem, a preferência do Palácio Paiaguás é pelo nome da senadora Serys Marli, mas, nesse caso, exige-se muita articulação para desfazer conflitos. Depois de provocar racha dentro do PT com a derrota nas prévias para Carlos Abicalil, o que acabou por tirá-la na disputa à reeleição, Serys passou a defender Mendes para o governo e o pedetista Pedro Taques ao Senado. Ao ser procurada por emissários de Silval para vice, a petista pediu uma trégua. Não deu resposta oficialmente se aceita ou não. Ela se mostra mais engajada na campanha de Dilma Rousseff à Presidência. A tendência é que fique mesmo de fora como candidata do pleito deste ano.
Também são cogitados os nomes do ex-prefeito de Cuiabá Rodrigues Palma (PR) e do ex-secretário estadual de Ciência e Tecnologia e ex-deputado Chico Daltro (PP). Silval adiantou aos dirigentes dos partidos que compõem o arco de alianças (PMDB, PR, PT) que até a convenção do dia 26 já terá definido o vice. Sua preferência é por alguém que represente a Baixada Cuiabana, primeiro, para contrapor os adversários Mendes e Wilson Santos, que moram na Capital e, segundo, para ter porta-voz numa região onde aparece em desvantagem nas pesquisas de intenção de voto, embora lidere em âmbito estadual.
Indefinições
Assim como Silval, os demais pré-candidatos a governador batem-cabeça para definição de vice. Wilson terá como companheiro de chapa alguém do DEM. O problema é que o partido não conseguiu encontrar um nome capaz de representar "peso importante". Alguns até disseram "não" ao convite, como o ex-prefeito de Primavera do Leste Érico Piana e os deputados estaduais Dilceu Dal Bosco e José Domingos. Mendes convidou o presidente do PPS regional, deputado Percival Muniz e, depois, sinalizou com o mesmo convite para a esposa do parlamentar, Ana Carla Muniz. Apesar do esforço do casal para o PPS continuar com Mendes, a tendência é que feche coligação com o tucanato, seguindo orientação nacional.
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