Análises feitas na água consumida em Goiânia constataram quantidades de ferro até três vezes superior à tolerada, além de alterações na cor e turbidez.
O excesso de ferro foi detectado em amostras de um reservatório que abastece mais de 600 mil pessoas.
Segundo a AGR (Agência Goiana de Regulação), responsável pelos exames, a água com ferro pode provocar problemas como diarreia e vômito se consumida.
Porém, segundo o Eduardo Henrique da Cunha, assessor técnico da AGR, não foi registrado nenhum surto.
Já as alterações de cor e turbidez podem manchar roupas e utensílios e prejudicar o consumo por desestímulo, por receio de beber a água. Elas não causam alterações na potabilidade.
As coletas foram feitas em 24 pontos como hospitais, escolas e mercados abastecidos pelos reservatórios João Leite e Meia Ponte. Foram encontradas quantidades de ferro acima da permitida pelo Ministério da Saúde em quatro locais, em um dia, apenas em áreas abastecidas pelo sistema João Leite.
A Saneago, companhia de saneamento do Estado, recebeu um prazo até a próxima semana para regularizar a situação e pode ser multada em R$ 22 mil.
A companhia aguarda resultado de análises próprias para se manifestar.
LUIZA BANDEIRA
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