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Brasil Eleições 2012
Terça - 15 de Junho de 2010 às 01:02

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Reprodução/TV Cultura
Marina Silva, durante entrevista ao programa
Marina Silva, durante entrevista ao programa
A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, declarou em entrevista no programa “Roda Viva”, da TV Cultura, nesta segunda-feira (14), que admite que “houve avanços nos últimos 16 anos", que eles serão mantidos, mas que ainda "há muito a ser perseguido".

“Não vou fazer o discurso fácil da oposição pela oposição, de atacar o adversário do jeito que der”, disse em resposta a uma pergunta sobre a política de energia do atual governo. Segundo Marina, é importante reconhecer, por exemplo, que houve avanço na área energética após a criação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mas que, na sua opinião, ainda falta planejamento para o setor.

Marina chegou a elogiar os governos de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Sobre o primeiro, declarou que o Plano Real só foi possível, pois FHC não assumiu apenas o papel de “gerente” do país. Já sobre Lula, a candidata do PV afirmou que o petista quebrou o paradigma de que era preciso primeiro crescer para depois distribuir. “[Lula] Provou que foi distribuindo que conseguimos crescer”.

Segundo Marina, o seu adversário tucano, José Serra, já sinalizou que terá uma posição oposicionista ao atual governo na corrida presidencial. Já a petista Dilma Rousseff deixa claro que pregará a continuidade. E que ela se colocará como uma terceira via, enfatizando que Lula precisa ter "um sucessor".

Marina chegou a ser indagada se não era, então, candidata da oposição. Em resposta, a representante do PV disse que "não trabalha com rótulos” e que quer estabelecer o diálogo. “Não estamos nem à esquerda, nem à direita. No governo Fernando Henrique, quando havia uma proposta que considerava boa, votava a favor. Foi assim quando foi criada a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira)”, exemplificou.

A candidata verde disse que pretende, se vencer as eleições, construir uma maioria no Congresso com o PT e o PSDB. Segundo ela, essa “construção nunca foi tentada” e que é preciso fazer um “realinhamento histórico” entre os dois partidos. “Nós precisamos acabar com os intermediários políticos. Precisamos dos mediadores políticos, como Cristovam Buarque (PDT-DF) e o Pedro Simon (PMDB-RS)”.





Fonte: Do G1

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