Pinheiro e Ramos aparecem nas escutas da PF na operação "Asafe"
O secretário executivo regional do PR e ex-deputado, Emanuel Pinheiro, e o deputado estadual Wagner Ramos, também do PR, são apontados pelo inquérito da Polícia Federal como supostos intermediários do processo em favor da ex-prefeita de Alto Paraguai, Diane Alves (PR). Autor da negociata, o marido de Diane, Alcenor Alves, buscava junto a eles (Pinheiro e Wagner) aproximação de magistrados que pudessem intervir junto ao caso, como, por exemplo, do juiz Yale Sabo Mendes.
Em diálogo com Alcenor, Pinheiro diz que não gosta de tratar deste “tipo” de assunto ao telefone e, segundo o relatório, diante da insistência de Alcenor confirma que realmente a liminar foi deferida pelo juiz membro do TRE, Eduardo Jacob, relator do processo, e que já estaria na Comarca de Diamantino.
A negociação não obteve êxito, conforme Emanuel informou a Alcenor, em razão da “irredutibilidade” do presidente do TRE, desembargador Evandro Stábile, que se negou a manter qualquer tipo de contato com Alcenor por causa do descumprimento de um acordo anterior. “Informações prestadas pelos próprios investigados, através de seus diálogos, nos levam a crer que o problema citado por Emanuel é o fato de Alcenor não ter cumprido com o pagamento combinado por decisão passada”, relata parte do inquérito da operação Asafe.
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