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Economia
Segunda - 14 de Junho de 2010 às 17:51

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O ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, já admite que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderá sancionar amanhã o reajuste de 7,7% para os aposentados. O presidente terá uma reunião de manhã com o ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, e com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, antes de anunciar a decisão. De concreto, até o momento, apenas a certeza do veto ao fim do fator previdenciário.

Gabas, que participou de um encontro com sambistas no Rio de Janeiro para debater os benefícios previdenciários, afirmou que o veto ao patamar de 7,7% significaria um reajuste de apenas 3,45% a partir de julho, o mínimo determinado pela lei. Com isso, haveria a necessidade de uma nova medida provisória (MP) com a alta de 6,14% dos benefícios, que teria que ser apreciada pelo Congresso até meados de agosto para não trancar a pauta.

"O dilema do presidente hoje é se sanciona ou edita outra MP. E outra MP significa que o mesmo Congresso que aprovou os 7,7% vai avaliar (novamente a questão)", frisou Gabas, que não quis revelar que sugestão fará amanhã a Lula. "Está na pasta, amanhã vocês vão saber", acrescentou.

Gabas lembrou que o momento atual é de restrição nas verbas disponíveis para o reajuste e ponderou que uma das alternativas poderia passar pela identificação de uma nova fonte de recursos para arcar com o reajuste de 7,7%. O ministro voltou a destacar que só havia acordo para a concessão dos 6,14% e existia apenas uma possibilidade de estender esse patamar para 7%, o que nunca ficou acertado entre o governo e as lideranças parlamentares.

O ministro confirmou ainda que, uma vez tomada a decisão, o reajuste já será pago nos contracheques de julho, inclusive, com o depósito dos valores retroativos a janeiro.






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