Não vou dar murro em ponta de faca, diz Percival sobre Senado
Com desejo declarado de disputar o Senado, o deputado estadual Percival Muniz (PPS), que depois de travar embate interno no seu partido comprou briga com o pré-candidato à reeleição Silval Barbosa (PMDB), disse que são justamente temas polêmicos que o levaram a sonhar com a vaga. “Precisamos levantar a discussão sobre a liberação das drogas como a maconha e a cocaína, do casamento entre homossexuais, da divisão do Estado e do zoneamento econômico”, ressaltou.
Segundo ele, os candidatos evitam debater essas questões, classificadas por ele como fundamentais. “Eles só ficam querendo crescer, mas não querem se comprometer em assuntos como estes”, dispara. No entanto, o parlamentar preferiu não declarar sua posição nas questões.
Para levar adiante seu projeto de polemizar o Senado, o presidente regional do PPS terá que comprar outra briga. Se depois da convenção conseguir manter o apoio que declarou ao pré-candidato ao governo Mauro Mendes (PSB), uma vez que a própria executiva nacional do partido já ratificou apoio ao PSDB, Percival poderá figurar apenas como segunda opção na chapa majoritária.
Coligados, PSB, PDT e PV já têm como pré-candidato a senador o ex-procurador da República, Pedro Taques (PDT), enquanto o PV confirmou para disputar a segunda vaga, o produtor rural Naildo Lopes. “Apesar de querer ser senador, não vou dar murro em ponta de faca”, ponderou o deputado.
Confiante na confirmação do PPS na chapa do Movimento Mato Grosso Muito Mais, o presidente regional da sigla confirmou os seis nomes que serão indicados para a composição das vagas para os cargos da majoritária, ao lado de Mendes e Taques. Além dele e de Naildo, que disputam a segunda vaga do Senado, completam a formação a ex-secretária de Educação Ana Carla Muniz (PPS), o ex-prefeito de Nova Mutum, Adriano Pivetta (PDT), o representante da Unesco, Antonio Carlos Máximo (PPS) e o empresário Paulo Fiúza (PV).
Neste contexto, podem ser indicados para o cargo de vice-governador o casal Muniz, já que apesar do sonho de concorrer ao Senado, o deputado garante que pode abrir mão da vaga, além de Pivetta e Fiúza.
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