Polícia Civil fecha operação com 410 prisões no interior de MT
Em uma semana de operação, a Polícia Judiciária Civil levou à prisão 410 suspeitos de crimes, nos municípios das doze regionais do interior do Estado de Mato Grosso, na operação “Quentão”. Tráfico de drogas, roubo, furto, receptação, homicídio, latrocínio, crimes ambientais e contravenção do jogo do bicho são as principais acusações que pensam contra eles. A operação iniciou na segunda-feira (07.06) e finalizou no sábado (12.06).
A operação cumpriu 208 ordens judiciais (buscas e prisão), formalizou 238 flagrantes, tirou de circulação 37 armas de fogo, 4 facas e 484 munições, apreendeu 34 veículos, 26 motocicletas, 1 trator traçado, 2 mil litros de combustível, R$ 37,7 mil em dinheiro, objetos relacionados ao jogo do bicho, 32 aparelhos celulares, uma pistola de brinquedo, 194 quilos de pescado irregular, eletroeletrônicos (máquina digital, som, 6 aparelhos de DVD, 9 televisores), e CD’s e DVD’s piratas.
O diretor geral a Polícia Judiciária Civil, Paulo Rubens Vilela, explicou que a mega-operação integra o planejamento estratégico da Diretoria Geral e do Plano de Ações de Segurança (PAS). “Esse plano tem resultado em operações na capital e no interior e o trabalho surtido efeito positivo para a população, pois garante mais segurança aos cidadãos”, disse.
Na prática, as ações significam que vários inquéritos policiais foram finalizados e muitos outros serão abertos para apurar novos delitos descobertos. As prisões geram uma sensação de tranquilidade nas regiões, assegura do diretor de interior, Jales Batista da Silva. “Sempre depois de uma operação percebemos que as cidades ficam mais tranquilas. Esse trabalho estará sendo realizando constantemente para frear a ação de bandidos”, afirmou.
Conforme Jales, a terceira maior ação operacional do ano esteve focada na redução da criminalidade e da violência no interior do Estado, principalmente na repressão ao tráfico de drogas que alimenta outros crimes, como o furto, roubo a receptação e os homicídios. O diretor explicou ainda, que a determinação foi atacar todos os tipos de delitos.
O delegado regional de Sinop Douglas Turíbio compartilha da mesma opinião. De acordo com Turíbio, pelas informações de registros, principalmente de roubos e furtos, crimes ligados ao tráfico de drogas, se percebe uma redução. “Acaba dando uma calmaria geral na cidade”, salienta.
A Regional de Sinop foi a que mais efetuou prisões na operação “Quentão”. As delegacias dos 19 municípios circunscritos na Regional levaram à prisão 98 pessoas. Pelos menos 23 pertenciam a uma quadrilha de tráfico de drogas desmontada em Peixoto de Azevedo. Outras 13 foram presas no município de Lucas do Rio Verde e atuavam também no tráfico de drogas. Na região de Sinop foram apreendidos 12 veículos 10 motos e 1 trator traçado.
Com 52 prisões, a Regional de Diamantino solucionou um crime bárbaro neste fim de semana. Na cidade de Nova Maringá (400 a Médio-Norte), um adolescente de 15 anos foi morto e depois teve o corpo queimado por três assaltantes que invadiram a casa dele para roubar. Dois menores de 14 anos e um homem de 24 foram presos em seguida. A casa da família foi incendiada. As prisões foram efetuadas por policiais da Delegacia Municipal de São José do Rio Claro, com apoio de militares.
A regional de Tangará da Serra fechou a operação com 65 presos, sendo 31 prisão ocorridas em Sapezal, onde a polícia formalizou oito flagrantes tráfico de drogas, furto de veículo, tentativa de homicídio e cumpriu dois mandados de prisão.
As prisões ocorreram nas Regionais de Alta Floresta (23), Alto Araguaia (7), Barra do Garças (31), Cáceres (39), Diamantino (52), Juína (9), Água Boa (14), Pontes e Lacerda (8), Rondonópolis (47), Porto Alegre do Norte (17), Sinop (98), Tangará da Serra (65).
Em algumas localidades, as prisões tiveram o reforço de policiais do Grupo de Operaçoes Especiais (GOE).
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