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Segunda - 14 de Junho de 2010 às 09:08
Por: Alline Marques

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O advogado Max Weyzer Mendonça Oliveira confirmou ter negociado quatro sentenças favoráveis a seus clientes com o do juiz Cirio Miotto, com a ajuda da dona de casa Ivone Reis de Siqueira. Ele é investigado por integrar uma quadrilha especializada na venda de sentença no Poder Judiciário mato-grossense e revelou sobre as negociações em depoimento à Polícia Federal.

Durante oitiva, segundo apurpu o Olhar Direto, Max revelou detalhes de como ocorreu a compra de um habeas corpus para Loris Dilda, acusado de matar o irmão, junto o grupo de Cirio Miotto e informou ainda que até o ano de 2006 já havia negociado outras três sentenças com o magistrado, em todas elas envolveu Ivone Reis, apontada como lobista do esquema.

No entanto, no depoimento Max não chegou a informar quais foram os outros casos que negociou com o juiz, mesmo assim garantiu que todos apresentaram o mesmo “modis operandi”. Durante as investigações, a Polícia Federal constatou diversas conversas entre o advogado e Ivone que também confirmam as transações para corretagem de sentença.

No inquérito da Operação Asafe, Max Weyzer está no centro das investigações também por envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro que envolvia o grupo. Em algumas conversas interceptadas pela PF, o advogado procura contas no exterior e chega a contar com a ajuda de um funcionário do Banco do Brasil, conforme divulgou o Olhar, em primeira mão.

Detalhe: o funcionário do BB fora recrutado porque o grupo tinha intenção de resgatar, via liberação judicial, recursos de pessoas mortas.






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