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Cidades/Geral
Domingo - 13 de Junho de 2010 às 18:07
Por: Julia Munhoz

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O corregedor-geral da Polícia Militar de Alagoas, coronel Luiz Carlos, deve desembarcar em Cuiabá nesta segunda-feira (14). Segundo a família do policial alagoano Abinoão Soares Oliveira, 34 anos, o corregedor vem ao Estado para acompanhar a reconstituição da morte do policial, morto durante um curso de tripulante realizado pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) no dia 24 de março próximo ao Lago do Manso.

A reconstituição faz parte do inquérito instaurado pela PM de Mato Grosso, que apura as causas da morte de Abinoão. Recentemente a delegada Ana Cristina Feldner, que presidia o inquérito instaurado pela Polícia Civil indiciou cinco policiais pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio triplamente qualificado. O inquérito civil foi juntado ao militar após decisão judicial.

De acordo com o coronel Sampaio, corregedor-geral da PMMT, a reconstituição não tem data confirmada, mas deve ser realizada até o próximo dia 20 e Mato Grosso não recebeu ainda nenhum documento oficial da vinda do coronel Luiz Carlos. “A reconstituição deve acontecer até o dia 20 deste mês e nós não recebemos nenhuma notificação da polícia de Alagoas sobre a visita do corregedor”.

A Polícia Civil pediu a prisão preventiva dos tenentes Carlos Evanes Augusto e Dulcezzio Barros Oliveira, por homicídio doloso triplamente qualificado, pela morte de Abinoão. Conforme o relatório apresentado pela delegada o treinamento foi um verdadeiro “massacre”.

Além de investigar a causa da morte do soldado da Força Nacional, e constatar tortura e intenção de matar, o inquérito civil, revelou a verdadeira face de alguns policiais que compõem o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

Caso

Além de Abinoão, que passou mal e veio a falecer no local, os outros policiais que também passaram mal no curso foram Tiago Rodrigues Mendes da Silva, de Goiás, e Luciano Prezato, do Paraná e a cabo do corpo de Bombeiros de Mato Grosso Flávia Aparecida de Lima. Os quatro policiais militares passaram mal durante um treinamento de flutuação.

O inquérito militar que é presidido pelo tenente coronel Otomar Pereira está próximo do fim e deve apontar para a mesma conclusão que o civil.






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