Segundo o ex-governador de São Paulo, sua administração atendeu aos pedidos dos prefeitos sem distinção de partido, inclusive os do PT. "Não olhamos a camisa partidária e não foi para fazer cooptação política."
Ele afirmou também que fará um governo municipalista pensando no fortalecimento das prefeituras. "Os prefeitos são fundamentais nessa eleição."
Serra voltou a dizer que sua administração teve sucesso por conta do governo Alckmin. "Nós só pudemos fazer o governo que fizemos porque encontramos o Estado em ordem, com projetos herdados do Alckmin", afirmou.
Antes de Serra, outros 10 políticos discursaram, entre eles o candidato a vice-governador Guilherme Afif Domingos (DEM), e os candidatos ao Senado --o ex-governador Orestes Quércia e o ex-secretário da Casa Civil de São Paulo Aloysio Nunes Ferreira. Também falaram o governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), e o prefeito Gilberto Kassab (DEM).
"Nesse Estado não tem lugar para mensaleiro ou para aloprados", disse Goldman.
Já Quércia criticou a decisão do PMDB nacional de apoiar a petista Dilma Rosseff (PT) na disputa presidencial. "Essa gente que dirige o PMDB do Brasil não conhece a história. O PMDB está certo aqui apoiando Serra e está errado apoiando a candidata do governo".
A convenção também irá oficializar os 140 candidatos do partido à Câmara dos Deputados e os 188 candidatos à Assembleia Legislativa.
O evento acontece no estacionamento da Assembleia Legislativa, próximo do Parque do Ibirapuera. Cerca de 10.000 pessoas estão na convenção, segundo os organizadores.
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