Fecomércio: Só 27% dos namorados não vão ganhar presente
As origens do Dia dos Namorados no Brasil não são nada românticas. Tudo indica que a data foi criada pelo comércio, para reproduzir o lucro do Dia de São Valentim. Ainda assim, atire a primeira pedra quem pretende ficar sozinho ou aceite não receber presentes da pessoa amada na data.
A justificativa mais provável para a escolha do 12 de junho é por ser véspera do dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro, que ajudava as solteiras a encontrarem um namorado. Atualmente, em um tempo mais descrente dos santos, mas que ainda investe no amor, os sem-namorados desistiram de esperar a boa-vontade do santo e saíram às ruas.
Em São Paulo, no Parque do Ibirapuera, e no Rio de Janeiro, em Copacabana, centenas de encalhados participaram da passeata do "Movimentos dos Sem Namorados", a expectativa era encontrar um par antes da fatídica data.
Segundo o último Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgado em 2000, há mais de 74 milhões de solteiros no país.
A data é considerada a terceira melhor para o varejo, ficando atrás apenas do Natal e do Dia das Mães. A Fecomércio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) estimou em R$ 59 o valor médio que os namorados devem gastar.
Das 1.115 pessoas entrevistadas pela federação, só 27% não pretendia comprar nada. Roupas, acessórios e calçados foram os produtos apontados por 27,5% dos entrevistados como a escolha para a data; mas boa parte dos entrevistados, mais de 36%, estava indecisa, no dia 28 de maio, quando foi realizada a pesquisa.
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