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Policia MT
Sexta - 09 de Agosto de 2013 às 09:20
Por: KARINE MIRANDA

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Os policias e agentes da Delegacia Especializadas de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf) monitoraram via aplicativo de mensagem WhatsApp as ações da quadrilha que tentou aplicar um golpe de R$ 20 milhões contra o banco Bradesco. A sondagem colaborou para o flagrante do bando. Na hora da prisão, o gerente da agência confessou que deveria receber R$ 3 milhões.


 
A quadrilha foi desarticulada na quarta-feira (7) e 11 pessoas foram presas, inclusive o gerente da agência, Abel Doval Carames Júnior. A fraude chamada pelos próprios envolvidos como “D+0” consistia em gerar uma duplicata por serviços não prestados para serem descontados no banco.


 
“A quadrilha criou um grupo no WhatsApp. Aí, eu percebi que o plano estava em ação. Um perguntava para o outro ‘Eaí, tudo em ordem? Tudo ok? O plano está ok? 100%?’. Aí, nós fomos descobrindo quem estava no grupo”, explica ao HiperNotícias o chefe da operação, Wellington Fernandes.


 
Onze pessoas colaboraram para fazer desconto de duplicatas que confirmariam fraude de R$ 20 milhões Como houve a tentativa do mesmo crime em Cuiabá, as investigações foram se voltando para as imediações da Capital. “Nós começamos uma investigação que apontou alguns suspeitos e começamos a monitorar e ver que, realmente, poderia ter alguma coisa”, afirma Fernandes.


 
A partir de um celular, o passo-a-passo da quadrilha foi sendo descoberto por meio de mensagens de textos trocadas via aplicativo pela internet. Os envolvidos criaram um grupo na rede social e discutiam como iriam realizar o crime.


 
Com a descoberta da forma como a quadrilha se comunicava, a polícia seguiu para a agência e prendeu o gerente Abel Júnior que confirmou o envolvimento na fraude e contou que iria ganhar R$ 3 milhões. 


 
“Na hora que fomos à agência, comunicamos que ele estava preso em flagrante, ele falou para a gerente geral que ele estava com participação no esquema”, assevera o chefe da operação.


 
MEMBROS DA QUADRILHA


 
Outros sete foram presos em um posto de gasolina. Destes, cinco teriam a função, somente, de pagar a duplicata. Ao todo, 10 títulos de R$ 1 milhão, cada, estariam em posse da quadrilha.


 
Conforme, Fernandes, eles estavam do lado de fora da agência enquanto dois já estavam retirando as senhas para ter acesso aos caixas. “Era para entrar todo mundo junto”, afirma.


 
Dos envolvidos na fraude, dois homens têm passagem por assalto à mão armada e dois por estelionato. 


 
A operação durou entre as 9h e 17h e envolveu força policial com oito investigadores, três escrivães e o delegado titular da Derf, Francisco Kunzie Junior. Foram apreendidos também cinco carros, sendo dois Gols, um Golf, uma Hillux SW4 e um Corolla.





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