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Tecnologia
Sábado - 12 de Junho de 2010 às 09:23

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É perigoso confiar a segurança de seus arquivos apenas em serviços na nuvem, sejam eles e-mails ou sites próprios para armazenamento. O risco é ficar sujeito às instabilidades dos sistemas. Bety Jardinovsky, 49, jornalista, está sem acesso ao seu Gmail há mais de um mês.

"Acho que foi invadido. Eu simplesmente perdi o acesso. Tenho uma revista inteira que estou fazendo guardada no Gmail, contatos profissionais, informações financeiras. Tudo de importante".

Os passos para a recuperação de um e-mail perdido são praticamente os mesmos em todos os servidores: existe um e-mail secundário para redefinição da senha ou um formulário a ser preenchido com dados pessoais que o usuário forneceu no momento do cadastro.

Mas Bety diz ter seguido todos, sem sucesso. "Não lembro meu e-mail secundário, e o Google não aceitou as respostas do meu formulário". Bety reclama da falta de alguém para atendê-la: "Cheguei a ir à sede do Google em São Paulo, mas não consegui falar com ninguém. A recepcionista disse que não fui a única a aparecer por lá", disse.

OUTRO LADO

Felix Ximenes, Diretor de Comunicação e Assuntos Públicos do Google Brasil, diz que fica difícil recuperar a conta se o usuário não lembra o e-mail secundário.

"O Google exige que você tenha um e-mail para recuperação da senha se for se cadastrar no Gmail", afirma.

Sobre o contato com atendentes, Ximenes comenta que não existe nem existirá. "O Gmail tem centenas de milhares de usuários. Seria impossível atender essa base". O diretor lembra que, em último caso, as pessoas podem acessar o fórum do Gmail, no qual "usuários ajudam usuários".






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