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Economia
Sexta - 11 de Junho de 2010 às 19:57
Por: Leandro J. Nascimento

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Com o lance de R$ 2,9 milhões a Alupar Investimentos S/A arrematou o lote F do leilão promovido, nesta sexta-feira, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em São Paulo, e será responsável pela construção, a operação e a manutenção da subestação de Várzea Grande (SE 230/138kV). A obra reforçará o anel em 138kv de atendimento à região metropolitana de Cuiabá, incluindo o novo ponto de suprimento na primeira cidade.

A empresa foi declarada vencedora do certame porque ofereceu a menor Receita Anual Permitida (RAP) para prestação do serviço, ou seja, aquilo que ela terá direito pela prestação do serviço público de transmissão aos usuários, a partir da entrada em operação comercial das instalações. Seu valor é aquele obtido como resultado do leilão, com atualização anual pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e revisão a cada cinco anos, nos termos do contrato de concessão.

Comparando-se a receita anual permitida prevista no edital (R$ 3,4 milhões) e o lance do leilão, houve deságio de 13,22%. Isto quer dizer que o valor a ser pago pelo lote foi inferior ao descrito pelo governo. Conforme a Aneel, a diferença representará modicidade tarifária, pois a tarifa de uso dos sistemas de transmissão é um dos componentes da tarifa paga pelo consumidor final às distribuidoras. Tarifas menores também contribuem para aumentar a competitividade do setor produtivo nacional. A obra deve ser concluída em 24 meses com previsão de gerar 175 empregos diretos. A subestação Várzea Grande melhorará a qualidade do sistema elétrico da cidade e da região Sul da capital Cuiabá.

Os nove lotes de linhas e subestações licitados no leilão de transmissão foram arrematados. Houve deságio de 31,57% por cinco empresas. O lote A possuía a maior receita anual permitida: R$ 31,2 milhões. A Copel Geração e Transmissão S/A arrematou-o, ofertando R$ 20 milhões. Na relação de benefícios que propiciará está o escoamento pleno da energia proveniente das usinas do rio Madeira até os principais centros de carga na região Sudeste.

Comparando-se os valores ofertados pelas candidatas durante o leilão entre os diferentes lotes, o de R$ 2,9 milhões para o empreendimento em Mato Grosso foi o 7º maior. O primeiro foi de R$ 20 milhões para o lote A, segundo de R$ 8,3 milhões, pertencente ao lote B e faturado pela Empresa de Transmissão do Rio Grande do Sul S/A.






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