O ex-diretor da Assembleia Legislativa do Paraná Abib Miguel, conhecido como Bibinho, deixou a prisão na tarde de hoje (11) depois de 49 dias de detenção.

Uma liminar do STF (Supremo Tribunal Federal) suspendeu a investigação criminal a qual Bibinho respondia na Justiça Estadual.

Ele é suspeito de comandar um possível esquema de desvio de dinheiro da Assembleia por meio da nomeação de servidores fantasmas. Ele nega as acusações.

Os advogados de defesa do ex-diretor questionaram o fato de as investigações terem sido abertas há dois meses pelo Ministério Público Estadual.

A competência de analisar o caso, segundo a defesa de Bibinho, seria do Ministério Público Federal, que abriu inquérito semelhante há cerca de três anos. Como envolve políticos que hoje têm mandatos de deputado federal, o caso tramita no STF.

O ministro do STF, José Antônio Dias Toffoli, acolheu pedido da defesa de Bibinho e determinou a liberdade dele e a suspensão da investigação até que o caso seja apreciado pelo pleno do Supremo.