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A um ano do Mundial, obras trouxeram apenas lama, poeira e caos no trânsito para a comunidade, que reclama dos atrasos nas construções
Bônus da Copa ainda não chegou ao Verdão
Há quatro anos, a confirmação de Cuiabá como uma das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) mexeu com a expectativa da população quanto a melhoria na infraestrutura da cidade, especialmente, das pessoas que moram no entorno da Arena Pantanal. A esperança continua. Mas por enquanto, a vida de quem vive ou trabalha no entorno do estádio que irá sediar os jogos tem sido de muitos transtornos. Entre eles, poeira, lama, problemas no trânsito como alta velocidade e até o aparecimento de bichos, como ratos, dentro das residências.
Há três meses, Guilherme Henrique de Oliveira Costa é proprietário de uma casa de carne localizada na avenida Agrícola Paes de Barros, uma das principais vias da região. Para ele, a interdição do trevo do Santa Isabel/Verdão tem contribuído para a diminuição do fluxo de clientes.
Porém, classifica a poeira provocada pelas obras no estádio como um sério problema para quem trabalha no ramo alimentício. "A gente tem que ficar o dia inteiro retirando o pó. Isso atrapalha qualquer comércio. Imagina quem trabalha com alimentos", diz.
Situação semelhante enfrenta o dono de um restaurante ao longo da Ranulpho Paes de Barros, Inaian Silva de Souza. Ele se mostra otimista, mas também aguarda ansioso pela entrega das obras. Até lá, enfrenta o pó e a lama. Isso porque para amenizar a poeira um caminhão de pipa joga água ao longo da avenida ao menos uma vez por dia. Com isso, o que fica é só barro.
"Para (o estabelecimento) permanecer limpo tem que colocar um funcionário toda hora para limpar. Com a conclusão do estádio, a esperança é que haja melhorais das vias e do visual da cidade", comentou. A expectativa dos comerciantes é que haja um incremento no movimento de clientes com a liberação dos trechos interditados e entrega das obras.
Moradores de distintos bairros da região, o funcionário público Nelson Rufino e Jonair Ferreira da Silva Arruda classificam a situação como ruim e horrível. Segundo Nelson Rufino, por conta dos bloqueios houve um aumento expressivo no fluxo de carros que transitam pela Ranulpho Paes, no Verdão. Para piorar a situação os motoristas trafegam em alta velocidade. "Não respeitam nada. Direto tem batida entre carros e motos. Aqui deveria ter uma fiscalização mais constante ou ao menos deveriam colocar um redutor de velocidade", cobrou.
Residente no Jardim Independência, nas proximidades do Córrego Mané Pinto, Jonair Ferreira acredita que os trabalhos estão lentos. "Eles quebram uma parte, não terminam e quebram outra. Antes enfrentávamos o mau cheiro exalado pelo córrego. Depois da obra, aumentaram os mosquitos e é uma podridão que nem usando máscara a gente aguenta", disse. Ela garante ainda que também tem surgido ratos. "Direto tem rato atravessando a rua (avenida 8 de Abril) e entrando nas casas", afirmou.
De acordo com a assessoria da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), os transtornos enfrentados pela população provocados pelas obras de mobilidade urbana e de construção da Arena Pantanal estão com os dias contados. A previsão é que até dezembro deste ano todos os serviços - com exceção do VLT - estejam concluídos.
Além disso, lembra que no pacote de intervenções que dão acesso ao estádio estão em andamento obras como a duplicação da estrada da Guarita (Várzea Grande), a ponte e a trincheira Ciríaco Cândia/Mário Andreazza, recuperação do córrego Mané Pinto e a restauração de vias.
Segundo a Secopa, as obras de pavimentação e reformas atingirão 35 vias no entorno do estádio. Os trabalhos abrangem os bairros Cidade Alta, Jardim Cuiabá, Goiabeiras, Centro-Sul, Popular, Duque de Caxias, Barra do Pari, Santa Isabel e Verdão. A execução desses trabalhos faz parte das exigências previstas na Matriz de Responsabilidades, compromisso assumido pelo Estado junto à Fifa e ao Governo Federal.
Há três meses, Guilherme Henrique de Oliveira Costa é proprietário de uma casa de carne localizada na avenida Agrícola Paes de Barros, uma das principais vias da região. Para ele, a interdição do trevo do Santa Isabel/Verdão tem contribuído para a diminuição do fluxo de clientes.
Porém, classifica a poeira provocada pelas obras no estádio como um sério problema para quem trabalha no ramo alimentício. "A gente tem que ficar o dia inteiro retirando o pó. Isso atrapalha qualquer comércio. Imagina quem trabalha com alimentos", diz.
Situação semelhante enfrenta o dono de um restaurante ao longo da Ranulpho Paes de Barros, Inaian Silva de Souza. Ele se mostra otimista, mas também aguarda ansioso pela entrega das obras. Até lá, enfrenta o pó e a lama. Isso porque para amenizar a poeira um caminhão de pipa joga água ao longo da avenida ao menos uma vez por dia. Com isso, o que fica é só barro.
"Para (o estabelecimento) permanecer limpo tem que colocar um funcionário toda hora para limpar. Com a conclusão do estádio, a esperança é que haja melhorais das vias e do visual da cidade", comentou. A expectativa dos comerciantes é que haja um incremento no movimento de clientes com a liberação dos trechos interditados e entrega das obras.
Moradores de distintos bairros da região, o funcionário público Nelson Rufino e Jonair Ferreira da Silva Arruda classificam a situação como ruim e horrível. Segundo Nelson Rufino, por conta dos bloqueios houve um aumento expressivo no fluxo de carros que transitam pela Ranulpho Paes, no Verdão. Para piorar a situação os motoristas trafegam em alta velocidade. "Não respeitam nada. Direto tem batida entre carros e motos. Aqui deveria ter uma fiscalização mais constante ou ao menos deveriam colocar um redutor de velocidade", cobrou.
Residente no Jardim Independência, nas proximidades do Córrego Mané Pinto, Jonair Ferreira acredita que os trabalhos estão lentos. "Eles quebram uma parte, não terminam e quebram outra. Antes enfrentávamos o mau cheiro exalado pelo córrego. Depois da obra, aumentaram os mosquitos e é uma podridão que nem usando máscara a gente aguenta", disse. Ela garante ainda que também tem surgido ratos. "Direto tem rato atravessando a rua (avenida 8 de Abril) e entrando nas casas", afirmou.
De acordo com a assessoria da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), os transtornos enfrentados pela população provocados pelas obras de mobilidade urbana e de construção da Arena Pantanal estão com os dias contados. A previsão é que até dezembro deste ano todos os serviços - com exceção do VLT - estejam concluídos.
Além disso, lembra que no pacote de intervenções que dão acesso ao estádio estão em andamento obras como a duplicação da estrada da Guarita (Várzea Grande), a ponte e a trincheira Ciríaco Cândia/Mário Andreazza, recuperação do córrego Mané Pinto e a restauração de vias.
Segundo a Secopa, as obras de pavimentação e reformas atingirão 35 vias no entorno do estádio. Os trabalhos abrangem os bairros Cidade Alta, Jardim Cuiabá, Goiabeiras, Centro-Sul, Popular, Duque de Caxias, Barra do Pari, Santa Isabel e Verdão. A execução desses trabalhos faz parte das exigências previstas na Matriz de Responsabilidades, compromisso assumido pelo Estado junto à Fifa e ao Governo Federal.
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/12815/visualizar/
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