Para ONG, isso é necessário porque maioria do portadores está no trabalho informal
Portadores do HIV querem assistência da Previdência Social
De acordo com a assessora jurídica do grupo, Patrícia Rios, é preciso "integrar as pessoas à Previdência, pois a maioria está no trabalho informal."
- Nós estamos mostrando a importância disso e orientando aqueles que são atendidos de modo a esclarecer os seus direitos.
A concessão do Vale Social, que garante a gratuidade no transporte público para portadores do HIV em tratamento, também foi um dos temas debatidos no seminário
Em Niterói, existem problemas na garantia do transporte intermunicipal e começam a aparecer alguns casos de dificuldade no acesso aos transportes na região.
Segundo dados do Ministério da Saúde, existem cerca de 650 mil pessoas vivendo com HIV e Aids no Brasil.
Criminalização da Aids
Outro assunto debatido no seminário foi a criminalização da Aids: quando um portador do vírus é culpado pela infecção de outra pessoa.
Segundo Patrícia, o objetivo é descaracterizar essas criminalização, "porque a Aids é uma doença crônica, mas hoje tratável".
- Desde 2008, na Conferência Internacional de Aids no México, países propuseram leis criminalizando o HIV. No Brasil isso não existe, mas já temos pessoas presas por homicídio doloso por terem transmitido a doença. Estamos tentando descaracterizar isso
O Grupo Pela Vidda é uma instituição que busca dar dignidade e integrar os portadores de HIV e Aids na sociedade e seus serviços são gratuitos. A organização luta pela descriminalização dos soropositivos, contra a proliferação da doença e pelo acesso aos medicamentos antirretrovirais. A organização também desenvolve projetos de prevenção, de assistência jurídica e de ativismo político na área de direitos humanos.
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