O caso foi divulgado no início da semana pelo tabloide suíço Blick. De acordo com a publicação, as autoridades se mantiveram em silêncio após as denúncias -- a primeira acusação contra o acupunturista foi feita há cinco anos.
Hermann Fleischhackl, magistrado responsável pela investigação, afirmou que a suspeita começou quando um suposta vítima apresentou queixa-crime em 2005.
Até agora, foram encontradas 19 pessoas contaminadas com HIV e que tiveram contato com o médico ainda não identificado.
"Quinze delas acreditam que sua contaminação pode ter alguma relação com o tratamento de acupuntura", afirmou Fleischhackl. Os outros quatro não tem explicações como foram infectados ou não relacionam isso ao acusado", disse.
As pessoas teriam sido infectadas entre 2001 e 2005, segundo as autoridades locais.
O HIV é transmitido por meio de fluidos corporais como sangue, sêmen ou leite materno, e não está claro como as vítimas foram infectadas com o vírus. Jornais suíços têm relatado que algumas das vítimas afirmam que receberam injeções com sangue infectado.
Fleischhackl se recusou a comentar o assunto, dizendo que a causa da infecção faz parte da investigação em curso.
Ele disse que vai decidir até 2011 se o homem será formalmente acusado pela propagação de uma doença humana e danos corporais. Os crimes têm penas máximas de cinco e 10 anos, respectivamente.
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