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Quinta - 10 de Junho de 2010 às 21:35

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Professores aposentados das regiões Norte e Centro-Oeste participam, até este sábado (11), do 5° Encontro Regional de Aposentados da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), no Hotel Veneza, em Cuiabá. A abertura, realizada na manhã de hoje (10), contou com a apresentação musical dos alunos da Escola Estadual Dom José do Despraiado, localizada na Capital mato-grossense.

O objetivo do evento é debater, entre outros assuntos, políticas públicas relacionadas à carreira e à qualidade de vida destes profissionais. Como o mesmo intuito, o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) promoveu, entre os dias 31 de maio de 02 de junho, o II Encontro Estadual de Aposentados, ocasião em que foram eleitos os delegados do Estado para a etapa regional.

O presidente do Sindicato, Gilmar Soares Ferreira, fez uma análise de conjuntura na primeira mesa-redonda do dia. “O cenário atual nos permite ter expectativas, diferente de uns oito anos atrás”, avaliou. Outro marco citado pelo sindicalista foi o ano de 2008, quando, segundo ele, a ideia de que o Estado não deve intervir na economia do País, defendida pelo neoliberalismo, começou a ruir. “Isso possibilitou, por exemplo, mais investimentos em infraestrutura, quando o Brasil se livrou da dívida com o FMI (Fundo Monetário Internacional)”.

Uma das principais preocupações dos professores aposentados é com relação ao Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), instituído pela Lei 11.738, em 2008. “Eles querem saber se também serão enquadrados pela norma e terão o piso salarial incluído na carreira dos aposentados”, ressaltou a secretária de Aposentados e Assuntos Previdenciários da CNTE, Maria Madalena Alcântara. Outra demanda que exige o debate da categoria é o sistema previdenciário. “Em alguns Estados, ainda há problemas com relação à maneira de recolhimento e pagamento dos benefícios”, acrescentou.

Luta constante - Os subsídios para essas discussões são exatamente o que os participantes do encontro buscam. “Há muita coisa para conquistarmos, por isso é preciso trabalhar questões relacionadas às políticas públicas voltadas aos aposentados”, declarou a professora Gercina dos Santos Andrade, de Tocantins (TO). Aposentada há 12 anos, ela disse que o principal desafio é fazer com que os aposentados não se acomodem.






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