O estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Porto, em Portugal, analisou 26 pesquisas anteriores e foi publicado na revista "Journal of Alzheimer"s Disease".
Agrupando os resultados, a equipe encontrou uma redução de 25% na chance de desenvolver a doença entre consumidores regulares de café. No entanto, esse número caiu para 14% quando eles estudaram somente mulheres.
Os cientistas ainda descobriram uma ligação direta entre a quantidade de café consumido e a extensão do efeito protetor conferido a ele. A queda do risco para um quarto aconteceu entre aqueles que bebiam entre duas e três xícaras por dia.
Segundo os pesquisadores, "este estudo confirma uma associação inversa entre o consumo de cafeína e o risco de Parkinson, que dificilmente pode ser explicada".
No início deste mês, uma pesquisa semelhante publicada na mesma revista sugeriu que a bebida protege contra o desenvolvimento do Alzheimer.
Keiran Breen, diretor de pesquisa e desenvolvimento da instituição de caridade de Parkinson no Reino Unido, declarou: "Nos últimos anos, surgiram diversos trabalhos científicos que relacionam cafeína e mal de Parkinson".
Segundo o diretor, a personalidade é uma das razões pela qual as pessoas se tornam consumidoras de café ou álcool, por exemplo, e o estilo de vida pode ser determinante para determinar se a pessoa vai desenvolver Alzheimer.
"Eu não diria que as pessoas deviam começar a beber o café agora, para que não desenvolvam Parkinson. Mas é possível que isso seja uma dica e que o café ou a cafeína poderiam ter algum tipo de propriedade de proteção", explicou Breen.
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