Josef Fritzl manteve a filha presa por 24 anos no porão de casa e teve 7 filhos-neto com ela
Caso de incesto no MA lembra austríaco que abusava de filha
Assim como o agricultor maranhense, que abusava da filha de 29 anos desde que ela tinha 12, o austríaco Fritzl, à época com 73 anos, começou a estuprar a filha quando ela tinha 17.
O “monstro de Amstetten” se declarou culpado na Justiça. Dos sete filhos que sua filha teve no porão de casa, um morreu, três foram adotados por ele mesmo e por sua mulher (avó das crianças) e três continuaram a viver no cubículo de poucos metros.
A filha do “monstro de Amstetten”, Elisabeth, hoje com 45 anos, mudou a identidade após ser libertada pela polícia.
Fritzl, que está preso, ainda foi acusado na Justiça de prática de escravidão e de homicídio de um das crianças que teve com a filha.
Veja reportagem do Jornal da Record mostrando o caso maranhense.
Casos semelhantes chocaram outros países
Em Córdoba, na Argentina, Armando Lucero, de 65 anos, prendeu sua filha presa Paola, por mais de 25 anos.
O argentino de 65 anos começou a violentar a filha, hoje com 35 anos, quando ela tinha apenas 8. Paola teve sete filhos no cativeiro e o caso só foi descoberto após a denúncia feita à polícia por um de seus irmãos.
No Chile, a polícia prendeu, em maio de 2009, um homem que também começou a abusar da filha quando esta tinha oito anos.
Manuel Jesús Bartierra Jara, então com 48, teve quatro filhos-netos. A filha ficou grávida pela primeira vez aos 15. Ela denunciou o pai quando Jara ameaçou também abusar da filha-neta.
“Monstro polonês” entregou filhos-netos à adoção
Na Polônia, a Justiça condenou a dez anos de prisão, em fevereiro deste ano, um homem que abusou por seis anos da própria filha. Krzysztof Bartoszuk teve dois filhos-netos com sua filha, que denunciou o pai à polícia e disse que ele a forçou a entregar as duas crianças à adoção.
Austrália, Colômbia e Itália também registraram casos semelhantes, que chocaram a população daqueles países.
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