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Cidades/Geral
Quarta - 25 de Dezembro de 2013 às 13:32
Por: Jacques Gosch

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O secretário de Infraestrutura de Várzea Grande, Gonçalo de Barros (PMDB), afirma que encerra 2013 com saldo positivo devido a obtenção de R$ 333 milhões a fundo perdido por meio do PAC 2. Os recursos serão utilizados em três projetos que contemplam universalização da água, ampliação da rede de esgotamento sanitário e pavimentação. Os processos licitatórios para execução das obras terão início em janeiro de 2014.



 
  Gonçalo atribui a recuperação dos recursos ao alinhamento político da gestão Walace Guimarães (PMDB) com os governos federal e estadual. Com isso, as obras do PAC que estavam paradas desde 2009, quando a Operação Pacenas deflagrada pela Polícia Federal por suspeitas de fraude em processos licitatórios do PAC em Cuiabá e Várzea Grande e prendeu 11 pessoas, serão retomadas. O processo, entretanto, acabou arquivado e todos os acusados foram inocentados.


 
  Dos R$ 333 milhões disponíveis, R$ 164 milhões serão aplicados em saneamento integrado na região do bairro Cristo Rei. O projeto contempla também a construção de rede de esgoto, drenagem, pavimentação, revitalização de lagoas e construção de 700 casas para remoção de moradores de áreas consideradas de risco.


 
  Outros R$ 85 milhões serão investidos no tratamento de esgoto que, após a conclusão das obras, deve atingir 60% do município. Os R$ 83 milhões restantes serão aplicados na universalização do abastecimento de água.


 
  Alémdos recursos já assegurados, Várzea Grande pode receber mais R$ 84 milhões para projeto ligado à pavimentação. Como não são verbas a fundo perdido, a liberação, que está sendo avaliada pela Secretaria do Tesouro Nacional, depende da capacidade de endividamento da cidade. Se a transação for concretizada, os investimentos em infraestrutura chegarão a R$ 417 milhões.


 
  Para obter os R$ 333 milhões foram realizadas reuniões até obter aval do Conselho Gestor do PAC, formado por representantes dos Ministérios do Planejamento, Cidades, Integração Nacional e Casa Civil. Além disso, foi necessário retirar Várzea Grande do Cadin para acessar os recursos federais. “Com isso, vamos deixar um legado de investimentos em infraestrutura e recuperação da credibilidade”, comemora Gonçalo.




Fonte: RD News

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