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Banco Central realiza leilão e ajuda a puxar cotação do dólar para baixo. Moeda encerrou o dia com queda de 1,17%, a R$ 2,2869 na venda.
Dólar cai mais de 1% após atuação do BC e volta a patamar de R$ 2,28
O dólar encerrou em queda ante o real nesta quinta-feira (8), retornando ao patamar de R$ 2,28, em linha com a desvalorização no exterior e reagindo a uma nova ação do Banco Central no mercado de câmbio.
Nesta quinta-feira, o BC realizou leilão de swap cambial tradicional – equivalente à venda de dólares no mercado futuro. Da oferta de até 20 mil contratos, foram vendidos 12.700 papeis, com vencimento em 1º de novembro de 2013 e 2 de dezembro de 2013. A data de início dos contratos é 9 de agosto e o volume financeiro foi de US$ 630,9 milhões, segundo a Reuters.
Nesta quinta-feira, o BC realizou leilão de swap cambial tradicional – equivalente à venda de dólares no mercado futuro. Da oferta de até 20 mil contratos, foram vendidos 12.700 papeis, com vencimento em 1º de novembro de 2013 e 2 de dezembro de 2013. A data de início dos contratos é 9 de agosto e o volume financeiro foi de US$ 630,9 milhões, segundo a Reuters.
O BC fez o anúncio de leilão quando a moeda operava em queda de mais de 1%, movimento influenciado pelo apetite de investidores por risco após a balança comercial chinesa ter se recuperado no mês passado.
"O BC mostrou para o mercado que não quer o dólar nesse patamar de R$ 2,30", disse o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo. "O que ele não quer é que o dólar prejudique o combate a inflação".
Na véspera, o dólar fechou em R$ 2,3139, a maior cotação em mais 4 anos - desde o dia 31 de março de 2009.
Nesta quinta-feira, a queda da divisa norte-americana seguia em linha com seu movimento no cenário externo. "É um movimento internacional graças aos dados da China, e o mercado de câmbio está animado", afirmou o gerente de câmbio da Fair Corretora, Mario Battistel. As exportações chinesas cresceram 5,1% em julho ante o ano anterior, enquanto as importações foram ainda melhores, com um salto de 10,9% na mesma comparação.
Essa recuperação ofereceu esperanças de que a segunda maior economia do mundo possa estar se estabilizando, após uma desaceleração que tem levado o governo a sustentar a atividadeeconômica.
As variações mais expressivas do dólar têm ocorrido diante da expectativa sobre quando o Federal Reserve, banco central norte-americano, começará a reduzir o programa de estímulo monetário que compra mensalmente US$ 85 bilhões em títulos da dívida dos EUA e papéis hipotecários.
Fonte:
Do G1, em São Paulo
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