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"Tarado da 087" cometia crimes dentro de coletivo em Campo Grande. Homem foi preso em flagrante por policiais que se infiltravam no ônibus.
"Estou arrependido", diz suspeito de abusar de 15 mulheres em ônibus
O vendedor de 28 anos que foi preso sob suspeita de abusar de pelo menos 15 mulheres, dentro de ônibus coletivo, garantiu estar arrependido do que fez. Apresentado nesta quinta-feira (8) na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), o suspeito foi apelidado como o "Tarado da 087", em referência à linha de ônibus que ele costumava andar e cometer o abuso, conforme as delegadas Rozely Molina e Marília de Brito Martins.
"Estou arrependido. Não sei explicar o porquê [dos crimes]. Nunca mais vou fazer isso", afirmou o suspeito ao G1 enquanto chovara.
Casado há três anos, ele disse que sente vergonha e acredita que precisa de um tratamento psicológico. O homem não tinha passagem pela polícia. A pena para o crime de violação sexual mediante fraude, que é considerado hediondo, varia de dois a seis anos de reclusão.
Segundo Rozely, que é titular da Deam, a primeira denúncia contra o vendedor foi feita em 3 de maio. A vítima disse à polícia que estava em um ônibus coletivo lotado, quando percebeu que suspeito se "esfregou" atrás dela, tirou o órgão genital para fora da calça e se masturbou. A delegada explicou que a maioria das vítimas não percebia a ação do suspeito, por isso o crime foi qualificado como violação sexual mediante fraude.
"O estupro é praticado mediante violência física ou grave ameaçada. Na violação sexual, a vítima está impossibilitada de manifestar a vontade dela porque não sabe o que está acontecendo. Se soubesse, ela impediria", explicou Rozely.
"O estupro é praticado mediante violência física ou grave ameaçada. Na violação sexual, a vítima está impossibilitada de manifestar a vontade dela porque não sabe o que está acontecendo. Se soubesse, ela impediria", explicou Rozely.
De acordo com ela, o suspeito agia sempre por volta das 7h (de MS), horário de maior movimento de passageiros em ônibus, enquanto estava a caminho do local de trabalho.
Marília, adjunta da especializada, disse que policiais da Deam passaram a frequentar a mesma linha de ônibus usada pelo suspeito, na tentativa de identificá-lo com base na descrição física feita pela vítima.
"No dia 11 de julho, um novo fato aconteceu no mesmo coletivo, e nós já estávamos monitorando. Conseguimos capturá-lo, mas não conseguimos localizar a vitima, que foi embora no ônibus", explicou. Marília disse que o vendedor foi levado para a delegacia, onde confessou 15 casos e disse que praticava os crimes há aproximadamente dois meses.
"Ele disse que não conseguia resistir. Inicialmente ele disse que só se esfregava nas mulheres, depois ele passou a retirar o pênis dentro do coletivo e se masturbar", afirmou a delegada adjunta. O homem, segundo a polícia, pegava três ônibus para chegar ao trabalho e geralmente praticava os crimes no segundo ônibus, para evitar que passageiros e possíveis vizinhos o reconhecessem.
"No dia 11 de julho, um novo fato aconteceu no mesmo coletivo, e nós já estávamos monitorando. Conseguimos capturá-lo, mas não conseguimos localizar a vitima, que foi embora no ônibus", explicou. Marília disse que o vendedor foi levado para a delegacia, onde confessou 15 casos e disse que praticava os crimes há aproximadamente dois meses.
"Ele disse que não conseguia resistir. Inicialmente ele disse que só se esfregava nas mulheres, depois ele passou a retirar o pênis dentro do coletivo e se masturbar", afirmou a delegada adjunta. O homem, segundo a polícia, pegava três ônibus para chegar ao trabalho e geralmente praticava os crimes no segundo ônibus, para evitar que passageiros e possíveis vizinhos o reconhecessem.
As roupas de uma das vítimas foram recolhidas para perícia. O laudo atestou que havia presença de esperma. A polícia aguarda agora o exame de DNA para confrontar o material encontrado com o sêmen do suspeito.
As delegadas fazem o alerta para que outras vítimas que tenham passado pela mesma situação procurem a Delegacia da Mulher em Campo Grande, localizada na rua Sete de Setembro, 2.421. Rozely afirma que as mulheres têm feito mais denúncias contra crimes de abuso sexual e violência.
Fonte:
Do G1 MS
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/12864/visualizar/
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