Segundo o levantamento, as perdas para produtos da China ocorreram com mais intensidade nos mercados europeu e norte-americano, com US$ 6,2 bilhões e US$ 5 bilhões, respectivamente. Em terceiro lugar, aparece a Argentina, o terceiro mercado analisado pela Fiesp, onde as perdas foram de US$ 1,4 bilhão.
Foram analisados os embarques para os Estados Unidos, União Europeia e Argentina. Além disso, a disputa com a China também custou à indústria local US$ 14,4 bilhões em vendas internas.
A participação nas vendas de bens industriais da China à UE, nos seis anos analisados, dobrou, atingindo 22%, enquanto a presença brasileira passou de 1% para 1,2%, aponta a Fiesp.
Nos EUA, a fatia chinesa subiu de 11% para 25%, enquanto a do Brasil teve queda de 1,2% para 1%. As perdas no mercado argentino foram mais tímidas.
"A combinação entre o câmbio sobrevalorizado no Brasil e do câmbio chinês subvalorizado podem ser apontados como principais responsáveis pelas perda de mercado internacional do Brasil para a China", informa a Fiesp.
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