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Economia
Terça - 08 de Junho de 2010 às 14:42

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Uma pesquisa internacional sobre as perspectivas de criação de postos de trabalho nos próximos três meses colocou os empregadores brasileiros como os segundos mais otimistas, em uma lista de 36 países.

A pesquisa da consultoria Manpower perguntou a 61 mil diretores de recursos humanos de empresas se eles esperam mais contratações ou demissões em seu setor no próximo trimestre (julho a setembro).

No Brasil, a diferença entre os que disseram esperar mais contratações superou em 40 pontos percentuais os que esperam demissões. No mundo, só os indianos (42 pontos percentuais) tiveram um desempenho melhor. Logo atrás do Brasil vieram os empregadores de Taiwan (39 pontos de diferença).

Segundo a consultoria, "o otimismo no Brasil é puxado pela força dos setores de serviços e construção civil, onde mais da metade dos empregadores pesquisados antecipam um aumento nas suas folhas de pagamento no próximo trimestre".

Desde o trimestre anterior, os três países lideram o otimismo na criação de empregos, apenas mudando a sua posição dentro da margem de erro de quatro pontos da pesquisa.

No terceiro trimestre deste ano, os brasileiros otimistas superavam os pessimistas em 38 pontos percentuais, contra 36 pontos percentuais entre os indianos e 35 entre taiwaneses.

Melhora

Em todo o mundo, a consultoria percebeu uma melhora nas perspectivas de emprego, especialmente nas Américas e na região da Ásia-Pacífico.

Na China, os otimistas superaram os pessimistas em 27 pontos percentuais – a maior índice de melhora na comparação ano-a-ano. No Peru, a diferença neste trimestre foi de 24 pontos.

Entre os países industrializados, os Estados Unidos e a Alemanha também "despertaram" nesta pesquisa. Nos dois, a diferença entre otimistas e pessimistas foi de 10 pontos percentuais. Isto representa um significante melhora em relação aos níveis registrados há um ano, quando as perspectivas eram nulas ou negativas.

Apesar disso, os EUA ainda são o país onde o nível de otimismo ainda é mais contido no hemisfério.

De todos as nações pesquisadas, as perspectivas são piores na Grécia, Itália e Espanha, imersas em desconfiança por conta do alto nível de endividamento do governo.

Entrevistados da Manpower nos três países continuam esperando mais demissões que contratações nos próximos três meses.






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