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Nacional
Quinta - 08 de Agosto de 2013 às 15:46

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Sampaio/SCO/STF
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, em sessão no STF
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, em sessão no STF
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou nesta quinta-feira (8) que tem "frustração" por não poder acompanhar o fim do julgamento do processo do mensalão.



Na próxima quarta (14), o Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar os recursos dos 25 condenados. O mandato de Gurgel termina no dia 15 e, por isso, ele só deve participar da primeira sessão.


 
"O julgamento dos embargos (recursos) está previsto para se iniciar no dia 14. Se iniciar no dia 14, eu participarei pelo menos da primeira sessão relacionada ao julgamento do recurso. Frustração existe, sim.



Eu preferiria deixar o cargo com a decisão condenatória já sendo cumprida efetivamente. Ou seja, com a perda de mandatos parlamentares e com a expedição dos mandados de prisão em relação àqueles réus condenados a penas privativas de liberdade", citou Gurgel.


 
O procurador falou após divulgação de pesquisa sobre como a sociedade vê o Ministério Público Federal.
Gurgel disse que a pessoa que o substituirá "conduzirá da melhor forma" os trabalhos da Procuradoria.


 
A definição do novo procurador-geral está nas mãos da presidente Dilma Rousseff, que já recebeu uma lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) com os três nomes mais votados entre procuradores de todo o país. Estão na lista os subprocuradores Rodrido Janot, Ela Wiecko e Deborah Duprat.


 
Após a indicação de Dilma, o escolhido ainda precisará passar por sabatina e ter o nome aprovado pelo Senado. Com isso, não se sabe quem ficará no comando da Procuradoria com a saída de Gurgel. Pelas regras do Ministério Público, o posto deveria ser assumido pela atual vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público, que é Maria Caetana Cintra Santos. No entanto, o mandato dela termina no próximo dia 12.


 
Uma sessão do Conselho Superior do Ministério Público para definir o novo vice-presidente do conselho, que assumirá a PGR, está marcada para o dia 13 de agosto.


 
Na avaliação dele, é "indesejável" que a Procuradoria fique sem um representante titular. "O ideal seria que nós tivéssemos a transmissão do cargo já para o colega ou a colega que vai me substituir. Infelizmente tem demorado muito. Nas três últimas oportunidades pelo menos houve essa interinidade, que é indesejável e não faz bem a instituição."

 
Na semana passada, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que o nome será definido "nos próximos dias".




Fonte: Do G1

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