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Policia MT
Terça - 08 de Junho de 2010 às 06:19
Por: Adilson Rosa

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A polícia descobriu que o mecânico Alex Paulo da Silva, o “Negão Mecânico”, de 27 anos, foi assassinado por engano no bairro São Mateus, em Várzea Grande. Na última quarta-feira, ele foi atingido por vários tiros na cabeça e nas costas e estava internado em estado grave no Pronto-Socorro de Várzea Grande (PSVG). Ele morreu no sábado de manhã. O alvo dos criminosos era, no entanto, outro mecânico com o mesmo apelido e que mora em frente da casa de Alex Paulo.

De acordo com policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os criminosos procuravam outro “Negão” mecânico, identificado como Ruiter. Este é apontado como autor do assassinato do jovem Fabrício Ribeiro de Rezende, de 23, ocorrido um dia antes de Alex ser baleado.

“O Ruiter é suspeito de ter matado o Fabrício, que teria um caso com a namorada do Ruiter, o que indicava um crime passional. Descobrimos que um irmão do Fabrício foi vingar a morte do irmão e encontrou a pessoa errada”, explicou um policial da DHPP. Os policiais foram até o irmão de Fabrício, mas não o localizaram.

No entendimento dos policiais, o erro de pessoas ligadas a Fabrício foi querer fazer “justiça com as próprias mãos”, ignorando o trabalho da DHPP que esclarece nove em cada 10 assassinatos que investiga. “Isso não funciona. A pessoa está sob forte emoção, é verdade, mas não adianta, porque no dia do homicídio (de Fabrício), já tínhamos a identificação e sua prisão era uma questão de dias”, informou um policial.

No dia do crime, Alex voltava para casa e foi cercado por um rapaz que atirou várias vezes. Ele foi levado ao PSVG por um carro do Samu, chegando em estado grave. A princípio, policiais acreditavam que se tratava de um acerto de contas, mas familiares do mecânico já afirmavam que ele foi baleado por engano.

Fabrício Ribeiro foi executado a tiros na noite do dia 1º deste mês, no bairro São Mateus, assim que saiu a pé de casa para comprar pão e leite numa padaria próxima, no bairro.

Testemunhas disseram que o criminoso dirigia um automóvel branco e se aproximou da vítima. Em seguida, desceu do carro e foi atirando. Como se tivesse matado um mosquito, retornou ao carro e fugiu em alta velocidade. Ruiter foi reconhecido por testemunhas, pois no domingo, havia discutido com a vítima.






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