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Segunda - 07 de Junho de 2010 às 11:52

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A popularidade da seleção brasileira inspira cibercriminosos a desenvolverem links maliciosos e provocarem ataques virtuais. De acordo com a McAfee, Inc. (NYSE:MFE), os pesquisadores do  McAfee Labs identificaram spam com a imagem do técnico Dunga que traz uma ameaça do tipo cavalo de Tróia, que, uma vez instalado, permite o acesso de desconhecidos ao computador infectado.

Segundo os especialistas do McAfee Labs, o spam contém uma imagem que parece ter sido retirada de um portal de noticias legítimo no Brasil (hackers costumam utilizar nomes de empresas legítimas para criação das ameaças). O texto é ilustrado com uma imagem do Dunga, que aparece com um hematoma no olho esquerdo, pois ele teria sido agredido por torcedores que queriam a convocação dos jogadores Neymar e Ganso para a Seleção Brasileira de Futebol. Ao lado da foto, um boxe retangular convida o internauta a conferir as fotos do possível incidente.

Nesse link de acesso para as supostas matéria e imagens – Clique aqui e veja as fotos – está o software de invasão (cavalo de Tróia) que, após o clique, infectará o computador do internauta. 

Ao clicar o boxe, o usuário é direcionado para o endereço na Web: hxxp://ml210-202-198-66.vdslpro.static.apol.com.tw/images/index.asp? Esta página o redirecionará para outra que provavelmente estará “hackeada”, nesse caso indicada como sendo do Governo da Malásia (no link está indicado o domínio .GOV.MY , cuja origem é da Malásia).

Nessa página o internauta recebe o arquivo denominado agressao_dunga.exe, o qual teria as imagens da agressão.  No entanto, trata-se de um cavalo de Tróia bancário, detectado pelo McAfee Labs como PWS-Banker.gen.ad  (uma variante do PWS-Banker), que ficará  instalado na máquina do usuário para roubar senhas bancárias.

De acordo com recente relatório da McAfee sobre ameaças, o Brasil é o país que mais hospeda conteúdo mal-intencionado na América Latina. A América do Norte continua liderando como a região que mais hospeda conteúdos mal-intencionados.

Os ataques pela internet focados na Web 2.0 e as ameaças em dispositivos de armazenamento portáteis tiveram grande parte das atenções no ano passado. Os cibercriminosos têm feito ataques a sites de relacionamento ou redes sociais com intenção de atingir essa nova geração de internautas que ingressa na internet. As atividades do Koobface (vírus que se autorreplica através de perfis infectados do Facebook e do MySpace) aumentaram consideravelmente no último ano.






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