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Comida custa quase 70% da renda familiar nas nações menos desenvolvidas
Alta nos alimentos afeta ainda mais países pobres
Famílias do Paquistão ao Congo, passando pela Argentina, são as mais afetadas pelo aumento dos preços de alimentos. A escalada leva mais pessoas para a pobreza, cria tensões políticas e força muitas pessoas a desistirem de comer carne, frutas e até mesmo tomates. Com a comida custando até 70% da renda de uma família nos países mais pobres, o aumento dos preços está apertando os orçamentos domésticos e ameaçando aumentar a mal nutrição.
O índice de preços de alimentos da FAO (Organização para Agricultura e Alimentação da Organização das Nações Unidas), que inclui grãos, carne, laticínios e outros itens de 90 países, subiu 22% em março em relação a igual período do ano anterior, embora ainda esteja abaixo dos níveis de 2008.
Em alguns mercados asiáticos, os preços do arroz e do trigo estão entre 20% a 70% acima dos níveis de 2008.
Muitos governos culpam o clima seco e o alto preço dos combustíveis, mas críticos de países como a Índia, Argentina e Egito, dizem que a aplicação de políticas erradas estão tornando a falta de alimentos ainda pior e um acordo de fornecedores podem estar pressionando ainda mais os preços.
Segundo o porta-voz do Programa Mundial de Alimentação, Greg Barrow, países mais pobres acabam travando o preço nas altas devido ao elevado custo de transporte e falta de competição.
- Os preços caíram de forma dramática no final de 2008 nos mercados internacionais mas eles continuaram elevados em muitos mercados locais de países em desenvolvimento. Depois que o custo dos alimentos sobem, eles demoram muito tempo para recuar.
No Egito, uma alta de 50% no preço das carnes nas últimas semanas provocou protestos em frente ao parlamento sobre salários e outras questões econômicas.
Na Índia, o preço dos alimentos subiu 17% em abril em relação ao mesmo período do ano passado, mas o governo espera que se as chuvas forem normais nesta safra, o fornecimento de alimentos irá aumentar.
O aumento nos preços foi provocado em parte pelo aumento da demanda dos pobres da zona rural, que podem comprar mais alimentos graças aos programas do governo de criação de empregos e redução de débitos.
No longo prazo, especialistas dizem que a Índia, com mais de 1 bilhão de pessoas, tem que acelerar a expansão de sua produção de alimentos se quiser equilibrar demanda e oferta.
Harsh Mander, que foi designado pela Suprema Corte da Índia para monitorar a fome, disse que "nossa capacidade de alimentar todos os indianos está sistematicamente caindo com o tempo". Para ele, "o mercado mundial não pode nos derrubar". As informações são da AP.
O índice de preços de alimentos da FAO (Organização para Agricultura e Alimentação da Organização das Nações Unidas), que inclui grãos, carne, laticínios e outros itens de 90 países, subiu 22% em março em relação a igual período do ano anterior, embora ainda esteja abaixo dos níveis de 2008.
Em alguns mercados asiáticos, os preços do arroz e do trigo estão entre 20% a 70% acima dos níveis de 2008.
Muitos governos culpam o clima seco e o alto preço dos combustíveis, mas críticos de países como a Índia, Argentina e Egito, dizem que a aplicação de políticas erradas estão tornando a falta de alimentos ainda pior e um acordo de fornecedores podem estar pressionando ainda mais os preços.
Segundo o porta-voz do Programa Mundial de Alimentação, Greg Barrow, países mais pobres acabam travando o preço nas altas devido ao elevado custo de transporte e falta de competição.
- Os preços caíram de forma dramática no final de 2008 nos mercados internacionais mas eles continuaram elevados em muitos mercados locais de países em desenvolvimento. Depois que o custo dos alimentos sobem, eles demoram muito tempo para recuar.
No Egito, uma alta de 50% no preço das carnes nas últimas semanas provocou protestos em frente ao parlamento sobre salários e outras questões econômicas.
Na Índia, o preço dos alimentos subiu 17% em abril em relação ao mesmo período do ano passado, mas o governo espera que se as chuvas forem normais nesta safra, o fornecimento de alimentos irá aumentar.
O aumento nos preços foi provocado em parte pelo aumento da demanda dos pobres da zona rural, que podem comprar mais alimentos graças aos programas do governo de criação de empregos e redução de débitos.
No longo prazo, especialistas dizem que a Índia, com mais de 1 bilhão de pessoas, tem que acelerar a expansão de sua produção de alimentos se quiser equilibrar demanda e oferta.
Harsh Mander, que foi designado pela Suprema Corte da Índia para monitorar a fome, disse que "nossa capacidade de alimentar todos os indianos está sistematicamente caindo com o tempo". Para ele, "o mercado mundial não pode nos derrubar". As informações são da AP.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/128986/visualizar/
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