O chefe da Defesa Civil de Omã afirmou neste sábado que o ciclone tropical Phet deixou 16 mortos e outros quatro desaparecidos no país.

O general Malik al Muamri afirmou que as exportaçções de petróleo do porto de al Fahl foram retomadas e que a fábrica de gás natural liquefeito foi reaberta após o ciclone, que se transformou numa tempesatde tropical, ter se movido rumo ao Paquistão.

Quatorze das vítimas eram de Omã, uma da Índia e outra de Bangladesh.

Al Muamri afirmou que a energia e os serviços de comunicação foram restabelecidos na maioria das áreas atingidas, e que as perdas foram menores do que as registradas com a passagem do ciclone Gonu, em 2007, graças às lições aprendidas na ocasião.

Nos últimos dois dias, a maioria das províncias do leste de Omã e a capital Muscate passaram por fortes chuvas e ventos de mais de 155 quilômetros por hora.

Previsão

O ciclone tropical Phet se dirigiu à costa de Omã, no Golfo Pérsico, na quarta-feira, ganhando força rapidamente e previsto para se converter numa poderosa tempestade de categoria 5. Os efeitos começaram a ser sentidos ainda na quinta-feira, mas ao atingir Omã a tempestade diminuiu para grau 2, sendo mais branda do que os meteorologistas haviam previsto.

Caso tivesse atingido o país com o grau 5, a tempestade teria a potência suficiente para danificar edifícios, árvores e infraestrutura.

A companhia aérea nacional Oman Air disse que havia cancelado dois voos para que os aviões pudessem retirar as pessoas da ilha Masirah, que fica no litoral leste.

Gomu, em 2007, causou a morte de ao menos 54 pessoas em Omã e Irã.