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Sábado - 05 de Junho de 2010 às 02:39
Por: Sonia Fiori

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Diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot (PR) respondeu ontem às críticas do senador Jayme Campos (DEM) sobre as obras da BR-163 que ligam Mato Grosso ao Pará.

Para Pagot, o senador Jayme Campos carece de melhor nível de informações. “O problema é que o Jayme está mal-informado e mal- assessorado e não tem viajado pela BR-163. Com isso não sabe o que está acontecendo”, revidou, ao afirmar que o discurso do parlamentar é repleto de “bravatas”.

Disse ainda, ao revidar o senador, que “contra trabalho não há argumentos”. Mesmo sem deixar a direção do Dnit, ele atua diretamente na campanha do líder de chapa majoritária, governador Silval Barbosa (PMDB). Em evento recente realizado pelo PSDB, na Capital, na presença do presidenciável tucano José Serra, Jayme, em seu discurso, desferiu ataques contra a gestão estadual e mais precisamente sobre o Dnit – sob responsabilidade de Pagot. O parlamentar disse que o Estado e o diretor-geral mentem em relação à conclusão das obras. Jayme assegurou que apenas um trecho de 25 quilômetros da BR-163 estaria pronto.

Ontem, Pagot rebateu a declaração ao lembrar que não se falou em obras concluídas. Numa posição de contra-ataque, ele fez questão de apresentar cronograma para o término das obras. Segundo ele, o calendário de execução da referida BR prevê que até o final de dezembro deste ano 50% das obras estejam finalizadas. “Os outros 50% ficarão prontos até dezembro de 2011”, explicou.

O diretor ressaltou ainda que os trabalhos no órgão, direcionados a Mato Grosso, estão em fase de plena expansão, como a liberações de licenças para instalação de novas obras já desenhadas para o Estado. “O Dnit não trabalha com falácias e sim com dados concretos”, assinalou. Pagot rebateu ainda as ponderações do senador democrata ao frisar que todas as obras sob a responsabilidade do Dnit são monitoradas, verificadas in loco e fiscalizadas.

Os ataques entre o grupo que sustenta a majoritária de Silval e a oposição prometem se tornar ainda mais acirrados com a abertura oficial do período de campanha. No Palácio Paiaguás está a cargo do secretário-chefe da Casa Civil, Éder Moraes, manter segura a imagem do chefe do Executivo estadual, através de um escudo eficaz. O secretário montou um verdadeiro arsenal para rebater as críticas da oposição. Ele promete responder à altura todas as pontuações que poderão ser feitas em relação ao governador durante a campanha deste ano.

Jayme está à frente dos trabalhos do DEM, que tem o objetivo de ajudar a eleger o candidato ao governo, ex-prefeito Wilson Santos (PSDB). Ele tem acompanhado a programação das siglas aliadas de visitas ao interior. O descontentamento do parlamentar com a gestão do então governador Blairo Maggi (PR) ficou ainda mais evidente no segundo mandato do republicano. Para ele, Maggi não realizou a contento a política da boa vizinhança com as legendas.






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