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Cidades/Geral
Quinta - 03 de Junho de 2010 às 07:08
Por: Joanice de Deus

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O atendimento na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (STRE) está comprometido. É que desde ontem, os trabalhadores do órgão federal, ligado ao Ministério do Trabalho, entraram em greve por tempo indeterminado. Em protesto, eles se concentraram em frente à STRE, no Porto.

Há pelos menos três anos, a categoria reivindica a implantação do Plano de Cargo, Carreira e Salários (PCCS). De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep), Carlos Alberto de Almeida, a paralisação é uma resposta à falta de negociação com o governo federal.

“Em novembro do ano passado houve uma greve de quase 30 dias. Demos um voto de confiança ao governo, mas não houve avanço nas negociações”, argumentou. “Hoje, os servidores de 24 estados brasileiros estão com os braços cruzados”, acrescentou.

Conforme Carlos Alberto, além do PCCS, a categoria também cobra melhorias das condições de trabalho e regulamentação da jornada de 30 horas em dois turnos. “Essa medida irá favorecer a população”, disse acreditar.

Sem acordo, os trabalhadores recorram ao Supremo Tribunal da Justiça (STJ) para que julgue o dissídio coletivo. “Os servidores conquistaram uma liminar do STJ, que julgou a greve legal e garantiu que os dias parados não sejam cortados”, informou.

Segundo Carlos Alberto, a ação de dissídio no STJ, por se tratar de serviço público, é inédita em todo país. Os trabalhadores só aguardam a data do julgamento ser marcada para seguirem de caravana a Brasília. No Estado, a STRE conta com aproximadamente 65 servidores. O salário inicial é de R$ 1.800 bruto.

A liminar determina que sejam mantidos 50% do pessoal que trabalha nas áreas consideradas essenciais como a confecção da carteira de trabalho e seguro desemprego. Já outros setores como relações de trabalho (mesa redonda de negociação), financeiro, recursos humanos e de trânsito estão com as atividades suspensas.






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