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Economia
Quarta - 02 de Junho de 2010 às 12:22

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TV a cores fica 7,32% mais barata em 12 meses, diz FGV
TV a cores fica 7,32% mais barata em 12 meses, diz FGV

Os sucessivos lançamentos de modelos de televisão nos últimos meses têm empurrado para baixo os preços do produto no mercado varejista no ano da Copa do Mundo. De acordo com levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), os preços das televisões a cores acumulam queda de 7,34% em 12 meses até maio _a mais intensa deflação entre os preços de bens duráveis pesquisados pela fundação no mesmo período.

O fenômeno já vendo sendo detectado pela fundação há algum tempo. Segundo o economista André Braz, responsável pelo levantamento, até maio do ano passado, a deflação nos preços dos televisores era até mais intensa, de 10,23% no acumulado em 12 meses. "Todo ano, surgem vários modelos de televisão diferentes, mais modernos do que os anteriores. Isso estimula o consumidor a comprar sempre o mais avançado, enquanto o produto lançado no ano anterior torna-se obsoleto", explicou.

Dessa forma, os modelos que eram "novos" até o ano anterior acumulam nas lojas, já que o consumidor é atraído pelos lançamentos que acabam de chegar aos pontos de venda. "Assim, os varejistas acabam reduzindo o preço dos modelos "mais antigos", por assim dizer, mas que foram lançados apenas no ano passado", resumiu.

Celulares

Braz atentou que esse fenômeno também pôde ser observado nos preços dos celulares, nos últimos anos, no mercado brasileiro. "Os lançamentos de modelos novos eram frequentes, e acabavam deixando obsoletos outros tipos de aparelho celular lançados apenas alguns meses antes", lembrou.

No mesmo levantamento sobre preços de duráveis feito pela FGV, é possível perceber que o fim da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) fez toda a diferença nos preços de automóveis e de produtos da linha branca, que começam a subir após o término do benefício fiscal, iniciado no ano passado.

Até maio deste ano, a fundação apurou aumentos de 2,01% em 12 meses nos preços de máquinas de lavar roupa, de 1,33% nos preços de refrigeradores e freezers, e de 3,67% nos preços de automóveis novos. Em maio do ano passado, quando o recuo do IPI ainda estava em vigor, cada um destes itens mostrava deflações acumuladas de 5,54%, de 2,28%, e de 6,41% em 12 meses, respectivamente.






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