Célio Alves enfrentará júri antes de Hércules e Arcanjo
O ex-policial militar Célio Alves de Souza será julgado separadamente de Hércules de Araújo Agostinho e de João Arcanjo Ribeiro, réus no processo em que respondem pelo assassinato empresário Mauro Sérgio Benedito Manhoso. O juiz Lídio Modesto da Silva Filho, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, deferiu o pedido protocolado pela defesa de Célio.
O crime aconteceu no dia 9 de outubro de 2000, ao lado da atual Câmara Municipal de Cuiabá. Manhoso foi assassinado com 9 tiros, que teriam sido disparados, de acordo com a denúncia do Ministério Público, por Célio que estava na garupa da moto dirigida por Hércules.
A morte teria sido encomendada por Arcanjo por que Manhoso era proprietário da empresa Prodados, que desenvolvia sistemas para sorteios eletrônicos e bingos, segundo a denúncia do MPE. Ele vinha montando um sistema de jogos denominado "raspadinha", fazendo concorrência aos jogos ilegais do "Comendador".
De acordo com a defesa de Célio, ele e Hércules concordaram com a determinação de serem submetidos a Júri Popular, decisão proferida pela juíza Maria Aparecida Ferreira Fago em agosto do ano passado. Entretanto, Arcanjo entrou com recurso, o que vem atrasando a definição da data.
Em maio de 2004, Hércules chegou a confessar ter participado do assassinato de Manhoso, mas mudou a versão ao ser arrolado como testemunha de defesa de Arcanjo. O interesse de Célio, segundo sua defesa, é de que o julgamento ocorra o mais rápido possível para que ele possa entrar com o pedido de liberdade condicional. Ele nega envolvimento no crime.
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